A multinacional estadunidense Ford anunciou nesta terça-feira (19) que fechará a sua fábrica em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. A abrupta decisão faz parte do projeto da empresa de encerrar a produção de caminhões nas unidades instaladas na América do Sul. A previsão é de que até o final do ano a “reestruturação” resultará na demissão de 2.700 metalúrgicos – além do corte nos empregos indiretos das firmas que fornecem peças e prestam serviços.
Por Altamiro Borges, no Blog do Miro
A General Motors iniciou a semana com uma torrente de más notícias para seus trabalhadores no Brasil e nos Estados Unidos. Em um processo de restruturação produtiva internacional para aumentar seus lucros à custa da mão de obra, a montadora informou na segunda-feira (4) que demitiu 4 mil funcionários de unidades norte-americanas. Já na fábrica brasileira de São José dos Campos (SP), a GM propôs nesta terça (5) que não haja reajuste salarial em 2019.
O Movimento Brasil Metalúrgico fez sua primeira reunião de 2019 nesta sexta-feira (1º), em São Paulo, para debater a estratégia de luta contra as chantagens da General Motors (GM) do Brasil, que há poucas semanas ameaçou deixar o País caso suas reivindicações no campo trabalhista não sejam atendidas. O encontro teve um caráter ampliado, já que sindicalistas de outras categorias (como borracheiros e químicos) também marcaram presença.
Por Fernando Damasceno, no Portal da Fitmetal
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos afirmou nesta sexta-feira (21) que recebeu com indignação a informação de que a Embraer não terá qualquer poder de decisão na empresa a ser criada a partir da joint-venture com a Boeing.
Um dia depois de um trabalhador terceirizado ser enterrado em Ipatinga (MG) enquanto realizava uma operação na Usiminas, a empresa registra mais um grave acidente de trabalho. Nesta sexta-feira (10) uma explosão no gasômetro da empresa pode ter ferido até 30 trabalhadores, segundo informou ao Portal Vermelho o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga e região, Geraldo Magela Duarte. Os números ainda não são oficiais.
Por Railídia Carvalho
O secretário-geral da União Internacional de Sindicatos da Metalurgia e Mineração (UISMM), Francisco Sousa, acaba de ser reeleito para mais um mandato de cinco anos (2018-2023) à frente da entidade. Poucos dias após seu retorno do Cairo (Egito), onde foi realizado o 3º Congresso da organização, ele falou ao Portal da Fitmetal a respeito dos planos para o próximo período.
Um acordo bilateral de livre comércio entre Mercosul e União Europeia pode ser fechado a qualquer momento e, se isto realmente ocorrer, como pretende o governo de Michel Temer, teremos na indústria nacional impactos altamente negativos, com uma nova invasão de produtos importados, queda de investimentos no setor, fechamento de inúmeras empresas e demissões de cerca de seis milhões de trabalhadores e trabalhadoras.
Por Miguel Torres*
Um Acordo Bilateral de Livre Comércio entre o Mercosul e a União Europeia pode ser fechado a qualquer momento e acabar com a indústria nacional, deixando milhões de trabalhadores e trabalhadoras desempregados no Brasil. Sem transparência, sem debate com a sociedade e sem a participação dos trabalhadores, o governo golpista e ilegítimo de Michel Temer (MDB-SP) acelera a negociação e pretende assinar o acordo até agosto deste ano.
Por Érica Aragão
Sessão solene em alusão à data foi realizada nesta terça-feira (10), no Plenário da Casa.
Por Ana Luiza Bitencourt
Falta de política de conteúdo local e de estímulo à qualificação, que poderiam contribuir para a criação de empregos, foram deixadas de lado no plano chamado Rota 2030
O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC critica a demora do governo federal em colocar em prática o novo regime automotivo, chamado de Rota 2030. Em abril, o Ministério da Fazenda venceu a queda de braço com o Ministério da Indústria e conseguiu limitar os benefícios tributários previstos no programa.
O Brasil empregava 2 milhões e 446 mil metalúrgicos em 2013, numa fase de crescimento do País. No ano passado, esse número caiu para 1,8 milhão – queda de 23,4%. “E o padrão salarial também piorou bastante”, afirma o economista Rodolfo Viana, que dirige a subseção do Dieese no Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, na Grande São Paulo.