Os trabalhadores metalúrgicos brasileiros perderam 544 mil empregos formais nos últimos quatros anos. O presidente da Federação de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (Fitmetal), Marcelino da Rocha, definiu a situação: “Vivemos uma espécie de montanha-russa”. A vigência da reforma trabalhista a partir de novembro e a aprovação da terceirização irrestrita agravam o drama vivido pela categoria.
Por Railídia Carvalho
A Frente Parlamentar em Defesa da Construção Naval e Conteúdo Nacional criada no Rio de Janeiro, no dia 6 de setembro, por sindicalistas e parlamentares do Estado inicia na próxima terça-feira (19) os trabalhos. Será o dia do lançamento oficial. Jesus Cardoso, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, filiado à Fitmetal e CTB, participou da reunião de criação da Frente, assim como dirigentes dos sindicatos dos metalúrgicos de Niterói e Angra dos Reis.
Com o apoio da FITMETAL (Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil) e da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), a campanha “Brasil Metalúrgico” promove nesta quinta-feira, 14 de setembro, o Dia Nacional de Luta, Protesto e Greve. Estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais já definiram a agenda de atos unificados. Também estão previstos protestos no Rio Grande do Sul, Bahia e Paraná.
O movimento Brasil Metalúrgico realiza nesta quinta-feira (14) o Dia Nacional de Luta, Greves e Protestos contra as reformas trabalhista e previdenciária e em defesa dos direitos. Participam da mobilização para o dia 14 sindicatos, federações e confederações metalúrgicas de todo o Brasil. Nesta segunda-feira (11), dirigentes e entidades metalúrgicas voltam a se reunir em São Paulo em preparação para o dia 14.
Metalúrgicos de Norte a Sul falando a mesma língua, definiu Marcelino da Rocha, presidente da Federação Interestadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (Fitmetal) sobre o movimento Brasil Metalúrgico que reúne confederações e entidades de trabalhadores do setor em defesa dos direitos dos trabalhadores. No dia 14 de setembro será realizado O Dia Nacional de Luta, Protestos e Greves em resistência à implantação da reforma trabalhista e de denúncia contra a reforma da Previdência Social.
Com data-base em novembro, os metalúrgicos colocam o bloco na rua em setembro. Mais que reivindicações salariais (econômicas), a categorial em nível nacional faz campanha contra a Reforma Trabalhista, configurada na Lei 13.746/17, que entrará em vigor em novembro.
Por Marcos Verlaine*
A campanha “Brasil Metalúrgico” definiu as principais atividades previstas para 14 de setembro – o Dia Nacional de Luta, Protesto e Greve. Em reunião nesta terça-feira (29/8), na sede da FITMETAL (Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil), o Grupo de Trabalho (GT) da campanha “bateu o martelo” sobre a programação.
A aprovação da reforma trabalhista aumentou a pressão dos empresários sobre os trabalhadores, afirmam dirigentes metalúrgicos reunidos nesta terça-feira (22) em São Bernardo do Campo (SP) para organizar uma ação conjunta para se contrapor a nova lei. “Antes mesmo de a reforma ser aprovada, os empresários já queriam negociar com base na nova lei. Agora, a pressão é muito maior", afirmou o secretário-geral da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM-CUT), João Cayres.
Por Railídia Carvalho
Representantes de confederações e federações metalúrgicas e dirigentes das seis centrais de trabalhadores se reuniram nesta terça-feira (22) em São Bernardo do Campo, no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista, no movimento Brasil Metalúrgico. A reunião dá sequência à mobilização dos trabalhadores do setor contra a reforma trabalhista de Michel Temer e a terceirização, além de alertar sobre os impactos que podem vir com a reforma trabalhista, em trâmite no Congresso.
Por Railídia Carvalho
Nesta segunda-feira (21), o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Caxias do Sul realiza o Dia de Luta do Metalúrgico por valorização e contra a ganância dos patrões. Durante a manhã, paralisações ocorreram nas empresas Marcopolo Ana Rech e Planalto, San Marino/Neobus e Randon.
Entidades sindicais metalúrgicas de todo o Brasil, representando cerca de 2 milhões de trabalhadores, se reuniram nesta sexta (11), em São Paulo, para definir um calendário de ações de resistência e combate às reformas do governo Temer. O encontro ocorreu no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, com presença de dirigentes ligados à CUT, Força Sindical, CTB, Intersindical e CSP-Conlutas.
A história dos metalúrgicos brasileiros talvez se coloque entre as experiências mais significativas no processo de formação da classe trabalhadora no país.
Por Ana Rocha*