Depois de ter admitido que cobrou uma revisão da posição do Iphan, que embargou a obra de um apartamento de R$ 2,4 milhões comprado por ele, o ministro Geddel Vieira Lima agora afirma que não fez pressão e diz que o fato de ter um imóvel no prédio não lhe tira legitimidade para interferir num assunto que não é da sua área.
A explosiva entrevista do ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero à Folha, onde atribuiu a sua saída do Governo às pressões que sofreu para revogar um parecer contrário a um empreendimento imobiliário em Salvador vai levantar muita poeira e jogar lama não apenas em Michel Temer, mas também no reeleito prefeito da capital baiana, ACM Neto.
Por Fernando Brito
A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) se manifestou neste sábado (19) em sua página no Facebook a respeito do caso que resultou na demissão do ministro da Cultura, Marcelo Calera. Ele teria sido pressionado pelo ministro da Casa Civil Geddel Vieira de Lima para aprovar um projeto de um prédio em Salvador, em uma área protegida pelo Iphan.
Demissionário do Ministério da Cultura, Marcelo Calero revelou em entrevista para o jornal paulistano Folha de S. Paulo que o ministro Geddel Vieira Lima o pressionou para liberar uma obra em Salvador.
Na semana passada, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) do governo Michel Temer anunciou que fez o "maior pente-fino da história do Bolsa Família" e disse ter detectado uma série de irregularidades que levaram ao cancelamento imediato de quase meio milhão de benefícios. Sem mais detalhes, outros 654 mil foram suspensos por três meses, obrigando os beneficiários a procurar as prefeituras, verdadeiras gestoras do programa, para "regularizar a situação".
Por Cintia Alves, Jornal GGN
O Truco no Congresso – projeto de checagem de dados da Agência Pública – em parceria com o Congresso em Foco – selecionou cinco frases do presidente Michel Temer, na entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, no dia 14 de novembro, em que menciona dados sobre suas conquistas com a ajuda dos parlamentares, para analisar a veracidade do discurso do político. Muito do que foi dito por Temer sobre seu apoio no Congresso não está correto.
Por Étore Medeiros, Maurício Moraes e Patrícia Cagni*
Enquanto prepara uma reforma da Previdência para enviar ao Congresso Nacional, o ministro-chefe da Casa Civil de Michel Temer, Eliseu Padilha (PMDB), admitiu em entrevista à Rádio Gaúcha, nesta sexta-feira (18), que recebe vencimentos mensais que ultrapassam o teto salarial previsto na Constituição.
Ao comentar a prisão do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, Michel Temer disse nesta quinta-feira (17) que o PMDB continuará cumprindo um “papel relevante”. Segundo o porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, Temer disse que o partido tem milhões de filiados e deve ser “analisado na plenitude de todas as suas ações”.
O presidente Michel Temer assinou mensagem, publicada nesta quinta-feira (17) no Diário Oficial da União, indicando o senador Romero Jucá (PMDB-RR) para exercer a função de líder do governo no Congresso Nacional. Jucá foi Ministro do Planejamento do governo Temer após o golpe parlamentar que afastou a presidenta eleita. E foi afastado do cargo, poucos dias depois, após ser descoberto o plano dele para conter a Operação Lava Jato tendo como uma das estratégias o impeachment de Dilma Rousseff.
Ao comentar a entrevista de Michel Temer no Roda Viva, o escritor e crítico de cinema Pablo Villaça disse que "os 'jornalistas' (haja aspas pro Brasil de hoje) preferiram fazer perguntas adolescentes que seriam bem mais apropriadas em uma matéria de Caras". Para ele, a pergunta sobre Marcela Temer teve como propósito único "o de tentar 'humanizá-lo'". E quem faz isso não é jornalista, é um Relações-Públicas"
“Depois de um longo inverno, parece que a luz se acendeu no horizonte”, diz Michel Temer encerrando o vídeo que faz o balanço oficial de seus seis meses de governo, completados no dia 12. Na segunda (14), na entrevista com jornalistas amistosos no programa Roda Viva, ele declarou-se satisfeitíssimo com seu governo.
Por Tereza Cruvinel*, no Brasil 247
Uma das marcas do governo de Michel Temer é oferecer jantares aos parlamentares para fazer o corpo a corpo e aprovar medidas do governo. Nesta quarta-feira (16), Temer reunirá parlamentares para mais um regabofe no Palácio da Alvorada, para pedir apoio à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos.