Em poucos meses ficou claro que o governo surgido do golpe só tem agenda negativa: a destruição do patrimônio público – da Petrobras e do pré-sal em primeiro lugar, mas também dos bancos públicos –, dos recursos para políticas sociais, dos direitos dos trabalhadores e da soberania na política externa do Brasil.
Por Emir Sader*, no Brasil 247
O presidente ilegítimo Michel Temer reuniu-se nesta terça-feira (21) com a Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa a PEC da reforma da Previdência. Na ocasião, afirmou que a intenção do seu governo é deixar o país “inteiramente reformulado” nos próximos dois anos. Para reformular o país, Temer propõe, entre outras medidas, que os trabalhadores só tenham direito à aposentadoria integral depois de 50 anos de trabalho. O próprio Temer, entretanto, aposentou-se aos 55 anos de idade.
O Clube de Engenharia, juntamente com entidades empresariais e outras associações de engenheiros e profissionais do setor, anunciam a articulação pela criação de uma Frente Parlamentar em Defesa da Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional, e lançam manifesto em rechaço ao governo Temer é contra a "a contínua deterioração da nossa economia".
Um documento com cerca de 270 mil assinaturas contra a indicação de Alexandre de Moraes ao Supremo Tribunal Federal foi entregue na tarde desta segunda-feira (20) aos senadores da Comissão de Constituição e Justiça. A sabatina de Moraes está marcada para esta terça-feira (21), a partir das 10 horas. A petição online está hospedada no site change.org.
Em entrevista ao Sul 21, publicada nesta segunda-feira (20), a presidenta eleita Dilma Roussef advertiu que o golpe ainda está em curso. “Não acabou”, disse ela.
A discussão a respeito da situação econômica atual no Brasil tem sido no mínimo excêntrica, pois parece resultar de certa confusão que se generaliza, muitas vezes, da inadequada interpelação do fato (a realidade econômica) por versões (narrativas) produzidas nas distintas análises sobre a realidade. Sobre a recessão econômica (o fato), por exemplo, não tem havido, em geral, maiores discordâncias entre analistas.
Por Marcio Pochmann*, na Rede Brasil Atual
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello deu prazo de dez dias para que o presidente da República, Michel Temer, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, prestem informações sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, que trata da reforma da Previdência. A solicitação de Mello é feita após recebimento de um mandado de segurança, impetrado por 28 deputados de oposição.
No último dia 15 (quarta-feira) foi lançada no Senado Federal a anticandidatura da professora Beatriz Vargas ao Supremo Tribunal Federal (STF). Organizada por coletivos feministas com o apoio de movimentos sociais e organizações de direitos humanos a anticandidatura de Beatriz é uma iniciativa ousada para denunciar a indicação de Alexandre de Moraes ao cargo de ministro, e, ao mesmo tempo, apontar problemas estruturais na composição do Supremo.
Por Felipe da Silva Freitas*, no Justificando
Antes mesmo de aceitar oficialmente o cargo de ministro da Justiça no governo de Michel Temer (PMDB), Carlos Velloso, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), foi derrubado. Estava tudo certo para a nomeação, mas como diz o ditado: faltou combinar com os russos.
Ministro da Cultura dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva (2008-2010) e de Dilma Rousseff (2015-2016), o sociólogo baiano Juca Ferreira diz que não acompanha as informações sobre o filme Polícia Federal – A Lei é Para Todos (direção de Marcelo Antunez), que "revelará" a Operação Lava Jato sob a ótica da PF, previsto para estrear em julho.
No processo de admissibilidade do impeachment, o então presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi apontado como chantagista. Sua decisão, segundo parlamentares e a própria presidenta Dilma Rousseff, foi uma vingança por não ter o apoio da bancada do PT contra o processo que corria contra ele na Comissão de Ética, por ter mentido sobre contas no exterior.
Pedro Celestino é engenheiro civil, especialista em transportes, e comanda há mais de 40 anos uma empresa de engenharia consultiva. Por anos, foi presidente do conselho da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que administra 60 aeroportos. Hoje é presidente do Clube de Engenharia, instituição às vésperas de completar 135 anos de existência.