Tudo indica que o vazador das conversas de Sérgio Machado é o próprio Sérgio Machado. Acabou, com isso, causando um curto circuito na Lava Jato.
Por Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo
Muitas pessoas estão perguntando: por que a Folha está desconstruindo o golpe que ajudou tanto a dar? A resposta cabe numa palavra: marketing. Para a Folha, interessou, até o afastamento de Dilma, derrubá-la. Nunca o jornal publicou um só editorial, por exemplo, para criticar o descarado partidarismo de Gilmar Mendes.
Por Paulo Nogueira, no Diário do Centro do Mundo
O país acordou hoje com a notícia das secretas e chocantes conversas envolvendo um importante ministro do recém-instalado governo brasileiro, que acendem uma luz a respeito dos reais motivos e agentes do impeachment da presidente democraticamente eleita, Dilma Rousseff. As transcrições foram publicadas pelo maior jornal, a Folha de São Paulo, e revelam conversas privadas que aconteceram em março, apenas semanas antes da votação do impeachment na Câmara.
Por Glenn Greenwald*, do Intercept
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) desmentiu neste sábado as matérias dos Jornais Estadão e Folha de São Paulo onde afirvavam o interesse da entidade em negociar com o govero Temer, em cojunto com a força Sindical e a UGT. Em nota, a central afirma que "Os jornais publicaram matérias distorcidas".
Para o jornalista Mario Vitor Santos, ex-ombudsman da Folha de S.Paulo, o golpe que afastou a presidenta eleita, Dilma Rousseff, e levou o vice, Michel Temer, a assumir interinamente a Presidência da República, é filhote da degradação do jornalismo brasileiro.
Menciono essas agressões não por vitimismo, sequer por preocupação, mas porque agora elas fazem parte da conjuntura política. Falar delas é necessário para entender o que está acontecendo no país. Nos últimos dias, os blogueiros sofreram várias agressões.
Por Miguel do Rosário*, no blog O Cafezinho
Chamou a atenção a cara de desolação com que as comentaristas presentes na Globo News receberam a fala de Jorge Pontual, desde Nova Iorque, sobre a péssima recepção inicial do governo Temer na mídia internacional.
Por Flavio Aguiar*, de Berlim, na Carta Maior
A editora Abril demitiu nesta quinta-feira (12) o editor Gil Felisberto que fez críticas, nas redes sociais, a um post em que a esposa do presidente da empresa, Walter Longo, criticava nordestinos a atribuía à região eventual fracasso no impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Cristina Partel, esposa do novo presidente do Grupo Abril, Walter Longo, mostrou sua opinião sobre os nordestinos nas redes sociais. “O Nordeste colocou Dilma no planalto, agora um nordestino não quer deixá-la sair. Depois dizem que somos preconceituosos. Será mesmo?”, questionou.
A assessoria de imprensa do Instituto Lula negou a informação divulgada pelo jornal O Estado de S.Paulo nesta segunda-feira (9) que o ex-presidente havia dado declarações e "comemorado" a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão, de anular o processo de impeachment.
Um levantamento do jornalista Fernando Rodrigues sobre investimentos publicitários do governo federal e das empresas estatais em 2015 revela que, no ano passado, houve uma queda acentuada dos gastos em todos os meios à exceção da internet. Enquanto houve uma redução dos investimentos de 25% na televisão, 42,2% nos jornais, 22,7% nas rádios e 44,2% nas revistas, a internet cresceu 11,6%.
Em todos os jornais e noticiários da grande mídia, uma grande campanha se estabeleceu no país para criar um clima de caos e promover um golpe em curso no país, que já possuí seus tentáculos no judiciário, Congresso Nacional e Senado.