Globo, Veja, Folha e todo o exército de veículos que sistematicamente fazem um discurso a favor do neoliberalismo, omitem o crescimento do país e, acima de tudo, propagam um discurso que busca desconstruir a política como um todo. Ao criar essa repulsa à política, induzem a população a jogar todo e qualquer político na vala comum, tornando o discurso e o debate cada vez mais rasos.
Por Thiago Cassis, no Portal da UJS
Começa nesta quinta-feira (9) um teste definitivo para a mídia tradicional do Brasil. Agora que a alternativa Marina Silva foi descartada, os principais grupos empresariais de comunicação estarão em confronto aberto com o PT, que controla há 12 anos o poder central. O cenário é o da eleição presidencial em segundo turno, no qual o grupo apoiado explicitamente pela imprensa majoritária enfrenta a presidenta que busca a reeleição.
Por Luciano M. Costa, no Observatório da Imprensa
O ex-diretor da revista Veja, o jornalista Paulo Nogueira pede ajuda dos leitores para investigar a sonegação cometida pela empresa dos irmãos Marinho. Fundador do portal Diário do Centro do Mundo, ele criou um projeto de crowdfunding (financiamento para iniciativas de interesse coletivo) que está a três dias de sair do ar.
Há um mito generalizado segundo o qual a imprensa faz a narrativa dos fatos mais relevantes de seu tempo. Essa crença ainda sustenta o poder de influência que tem os profissionais de jornalismo a serviço das empresas de comunicação hegemônicas, e de certa forma explica o fato de a mídia tradicional ainda controlar quase toda a agenda pública.
Por Luciano M. Costa, no Observatório da Imprensa
Recomeça a campanha da mídia para caracterizar como ataque toda crítica ao candidato tucano ao Planalto, senador Aécio Neves (coligação PSDB-DEM). Antes a vítima era Marina, agora vão pintá-lo como tal. Tudo que se fala ou faz é taxado como desconstrução do candidato Aécio. Já as críticas à presidenta Dilma, a demolição de seu governo e do legado de Lula e a tentativa de liquidar com o PT são tratadas pela mídia como verdades, fatos objetivos, números e dados dentro das regras da democracia.
A máfia da mídia age de forma combinada e desigual, disparando vários tiros. Na terça-feira (30), o Estadão plantou factoides contra os Correios para tentar salvar o cambaleante Aécio Neves. Já nessa quinta-feira (2), o jornal O Globo inventou uma estória ridícula para atingir a presidenta Dilma.
O escritor e jornalista pernambucano Urariano Mota, em sua coluna “Prosa, Poesia e Política”, faz comentários sobre o último debate entre os presidenciáveis ocorrido nessa quinta-feira (3), na Globo. Urariano também analisa a repercussão do debate na imprensa tradicional.
Por Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho
Em sua coluna na Rádio Vermelho sobre economia, Rennan Martins, colaborador do Portal Desenvolvimentistas, analisa as distorções apresentadas pela imprensa tradicional e pela direita brasileira sobre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Por Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho
A três dias das eleições, a edição do jornal O Globo estampa em sua capa factoide com claras intenções eleitorais: "Ata da Petrobras diz que ex-diretor renunciou", afirma a manchete. Como pode-se ver aqui, a ata da CPI da Petrobras no Senado comprova que a decisão da saída de Paulo Roberto Costa da estatal foi totalmente alheia à sua vontade, sendo-lhe comunicada por Edison Lobão, ministro de Minas e Energia.
O editor do Portal Vermelho, José Reinaldo, em sua coluna Ponto de Vista fala sobre o tema da política externa que tem ganhado espaço nos debates e também nos jornais nessa reta final de campanha eleitoral antes das eleições que acontecem no domingo (5).
Por Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho
A divulgação simultânea de pesquisas de dois dos principais institutos – Ibope e Datafolha – diz muito sobre o papel da imprensa na disputa eleitoral.
Por Luciano M. Costa, para o Observatório da Imprensa
Os resultados das últimas pesquisas dispararam o sinal de alerta da direita nativa. O maior temor, neste momento, é que a eleição seja definida já no primeiro turno, em 5 de outubro, com a vitória de Dilma Rousseff. Diante deste perigo, que desmoralizaria a oposição midiático-política, já está em curso uma operação para garantir o segundo turno.
Por Altamiro Borges*, em seu blog