A nova edição da revista Exame foi duramente criticada nas redes sociais após estampar na capa o cantor multimilionário britânico Mick Jagger, líder dos Rolling Stones, com a seguinte afirmação: “O que você e ele tem em comum”. Em uma defesa clara à reforma da Previdência, proposta pelo presidente ilegítimo Michel Temer, a revista diz que o trabalhador brasileiro e o artista terão de “trabalhar velhice adentro”.
A juíza Maria Teresa Vieira da Silva Oliveira, da 18ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, concedeu liminar em favor do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul e Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão, que haviam solicitado manifestação por parte da Fundação Piratini sobre os termos do "processo de extinção" das fundações e como serão tratados os direitos dos trabalhadores da instituição.
O nível de mau caratismo (para ser delicado, porque o certo seria dizer nível de bandidagem) da nossa imprensa tornou-se insuportável. Já era uma imprensa mercenária e covarde antes do golpe, agora, que viu a sua conspiração vagabunda dar certo, tornou-se mercenária, arrogante e perigosa.
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho
O governo golpista está completando seu sétimo mês no poder. Prometeram retomada instantânea do crescimento econômico. Os indicadores insistem em registrar um desastre. O País está mergulhado numa recessão. O desemprego ruma a passos largos para a casa dos 15 milhões de pessoas sem trabalho. A produção industrial despenca. O sempre robusto setor dos agronegócios começa a capengar.
Por Arnaldo César Ricci Jacob*
Nos últimos dois anos, a grande mídia brasileira nutriu-se dos escândalos de corrupção na política e da crise institucional entre os poderes da República. Foi um verdadeiro festival de produção de sentido baseado nos vazamentos das delações da operação Lava Jato diretamente de Curitiba para o centro nervoso das redações.
Por Mailson Ramos*
O debate na imprensa brasileira prima pelo efeito irracional de primariedade: os colunistas apelam à argumentação simplória, abusam da correlação ilusória, quando falsas associações entre dois eventos ou situações são identificadas como tendo uma função causal.
Por Fernando Nogueira da Costa*
O jornalista Roberto Marinho construiu seu império de comunicações errando pouco e acertando muito. Soube sempre colocar suas fichas nos cavalos certos, poucas vezes apostou mal, por exemplo apoiando a Revolta Paulista de 1932 e desembarcando tardiamente do Governo Militar de 1964 e do Governo Collor.
Por André Araújo, no Jornal GGN
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (14) mais uma Medida provisória (MNP), do governo ilegítimo de Michel Temer, que reformula a estrutura administrativa da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), acabando com o caráter democrático de exploração dos serviços de radiodifusão pública. O texto acabou com o Conselho Curador, que contava com 22 representantes da sociedade civil e do governo.
Em 2016, assistimos com perplexidade a uma regressão no campo dos valores e a um verdadeiro desmantelamento das instituições democráticas no Brasil. A Presidenta Dilma Rousseff (PT) foi retirada do cargo por uma artimanha de alegação de crime de responsabilidade, mesmo sem provas, para justificar o impeachment. Foi um golpe!
Por Paulo Pimenta*
A cantilena que ouvimos desde que Michel Temer tomou de assalto o Palácio do Planalto, após o injusto julgamento da presidenta Dilma Rousseff com o impeachment sem crime, é que o Brasil está "quebrado", o déficit em 2016 será ainda maior do que o esperado e que, por isso, o país precisa de um remédio amargo.
Durante o encontro “Engenharia Unida – Mobilização pela retomada do crescimento e valorização dos profissionais”, em Barra Bonita (SP), o professor-doutor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Antonio Corrêa de Lacerda enfatizou que, nos últimos dois anos, está instalada a maior recessão da história do País. Ele apresentou diagnóstico sobre o porquê desse quadro e qual a saída.
Referências no contraponto ao discurso monolítico dos grandes meio de comunicação quando o assunto é economia, Luiz Gonzaga Belluzzo, Eduardo Fagnani e Laura Carvalho discutiram, nesta terça-feira (29), em São Paulo, os impactos do golpe no setor, parte do Ciclo de Debates A Imprensa e o Golpe. Segundo eles, o governo Temer opta por um ajuste que subtrai direitos, preserva privilégios e ganha o endosso de quase a totalidade dos analistas da imprensa hegemônica.
Por Felipe Bianchi