A mídia brasileira, com o seu complexo de vira-lata, sempre reproduziu a visão imperial dos EUA de satanização do líder cubano Fidel Castro. Agora, com o anúncio da sua morte, ela promove uma festa macabra. Na Globonews, os “calunistas” de plantão não se cansam de repetir a palavra “ditador”.
Por Altamiro Borges*
A morte de Fidel Castro, aos 90 anos, foi destaque em todo o mundo. Manchete de todos os sites e grandes jornais nos Estados Unidos e na Europa, o líder cubano é apresentado como “uma legenda internacional contra o capitalismo e a favor da população que nada tem para sobreviver dignamente”, destacou o jornal espanhol El País.
Estou há mais de uma semana tentando digerir o que aconteceu comigo no programa Altas Horas, da TV Globo, e somente agora percebi que fui censurada.
Por Letycia Oliveira*
O jornalista belga Michel Collón é especialista em cobertura de guerra. Ao longo de seus 25 anos de carreira, identificou mecanismos parecidos nos diversos conflitos que cobriu, entre eles as guerras da Iugoslávia, da Líbia e do Vietnã. Durante a Conferência do Conselho Mundial da Paz (CMP) realizada neste domingo (20) em São Luís, no Maranhão, falou sobre os desafios de unir os povos para lutar contra a cultura bélica, em defesa da paz e da soberania.
Por Mariana Serafini, de São Luís
Em artigo publicado em seu blog, o desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e membro da Associação Juízes para a Democracia, Siro Darlan, afirmou que o país "vive um momento altamente punitivista" em que a sociedade busca "a condenação através do tribunal midiático, para pautar os juízes pela opinião publicada" desqualificando o papel do Judiciário.
Muito interessante o “Brasil do Temer” que foi apresentado no Roda Viva, na TV Cultura, desta segunda-feira (14). Lembrando que são seis meses e um dia a frente do executivo – o ministério foi nomeado dia 13 de maio de 2016, há 6 meses.
Por Igor Silva, no Jornalistas Livres
Sempre dispostos a dar uma forcinha ao governo Temer, os meios de comunicação que se associaram ao golpe parlamentar de 2016 – e a à consequente falência da economia brasileira – encontraram agora um bode expiatório para justificar o fracasso da política econômica de Henrique Meirelles: Donald Trump, o presidente eleito dos Estados Unidos.
Meios de comunicação tradicionais adotam estratégia da ocultação e criminalização na cobertura dos atos e paralisações da última sexta-feira.
Por Pedro Rafael Vilela*
O líder do PCdoB, deputado Daniel Almeida (BA), chamou de “cheque em branco” a autorização para que o Poder Executivo regulamente casos excepcionais de mudança no horário de transmissão da Voz do Brasil.
Um dos primeiros a chegar ao ato em defesa da democracia e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, realizado nesta quinta (10), na Casa de Portugal, região central de São Paulo, o ex-ministro Gilberto Carvalho afirmou que é preciso sair da inércia e ir às ruas conversar com a população. Nesse sentido, ele observou que faltou avançar no debate sobre a democratização da mídia.
A brecha tecnológica da internet está, de fato, bagunçando o modelo de negócio da mídia tradicional. E não só dos meios impressos – com a falência de jornais e revistas, a queda crescente de tiragens e as demissões de jornalistas.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
Como em vários momentos da história, a imprensa, quando não invisibiliza a ação dos estudantes, criminaliza as ocupações e quem luta por direitos
Por Marina Pita, na CartaCapital