Salvo por uma matéria traduzida da The Economist, publicada na Carta Capital nº 639, a grande mídia brasileira optou por não noticiar a briga de gigantes deflagrada no México, nos últimos dias.
Por Venício Lima, no Observatório da Imprensa
Não é por “problemas técnicos” que, volta e meia, o blog do jornalista Esmael Morais (http://esmaelmorais.com.br) sai do ar. A página, uma das mais influentes do Paraná, sofre ataques à margem da lei do governador Beto Richa (PSDB) — que não suporta a publicação de nenhum tipo de crítica ou mesmo notícia que lhe seja desfavorável.
Por André Cintra
Mais cedo postei o artigo (insuspeito, de um dirigente de banco multinacional) falando do peso da educação no desenvolvimento chinês. Agora, antes de almoçar, leio uma matéria que seria irônica, se não fosse trágica. E, também, no insuspeitíssimo O Globo.
Por Brizola Neto, no blog Tijolaço
Decretos de 1995 e 1996 estenderam para as concessões de radiodifusão as licitações válidas para a prestação de outros serviços públicos. Acreditava-se que teria fim a utilização das concessões de rádio e TV como moeda de barganha política.
Por Venício Lima, na Folha de S.Paulo
O colunista da Folha de S.Paulo Clóvis Rossi foi um dos críticos mais ferozes do governo Lula. Além da criminalização daquele governo, insultava os seus simpatizantes, taxando-os de “descerebrados” e “idiotas de plantão”, entre outros mimos.
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania
Na manhã da última sexta-feira (25), segundo informações apuradas por este blog, as redações da imprensa paulista teriam voltado a ser bombardeadas por telefonemas de emissários ligados ao ex-governador José Serra. Esses telefonemas teriam exigido que o escândalo do Tietê sumisse das pautas.
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania
Cada veículo de imprensa tem suas musas que merece. A revista Playboy tem a "mulher Melão" entre elas, uma mulher do povo que tem o dom da beleza. Já o jornal Estadão tem entre seus musos o "homem-Melão", que tem o dom do fracasso da pior elite que existe no Brasil.
por Zé Augusto, blog Amigos do Presidente Lula
Em debate recente cujo tema foi "Censura e liberdade de expressão: por uma outra mídia", promovido pela Secretaria de Audiovisual do Mininstério da Cultura e pelo programa de pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal Fluminense, realizado no Rio de Janeiro, tentei argumentar que, contrariamente ao "eixo discursivo" dominante na grande mídia, o Estado não é o único censor e, muitas vezes, nem sequer o mais importante. Existem várias formas de censura e, por óbvio, diferentes censores.
Um estudo feito com companhias de mídia de todo o mundo revelou que as mulheres ocupam apenas um terço dos cargos mais importantes do setor. A pesquisa divulgada nesta quarta-feira (23) pela International Women's Media Foundation levantou durante dois anos quantos dos postos de liderança em 522 jornais, rádios e TVs de 59 países eram ocupados por mulheres. O Brasil tem situação pior que a média.
Engana-se quem acha que o neoliberalismo acabou ou foi mortalmente atingido pela crise mundial do capitalismo. A mera possibilidade de intervenção do governo no comando da Vale despertou reações histéricas, iradas e hipócritas na mídia capitalista e na oposição demo-tucana.
O religioso alega ter sofrido danos morais por conta de reportagens publicadas pelo jornal. Além de aceitar a denúncia, o Poder Judiciário atendeu ao pedido do bispo de segredo de justiça ao processo.
Todos sabemos que a imprensa pode destruir reputações, derrubar ministros e às vezes um governo inteiro. Foi uma campanha de imprensa, liderada por um grande jornalista, Carlos Lacerda, que levou Getúlio ao suicídio em 1954. Vinte anos depois, nos Estados Unidos, o presidente Richard Nixon renunciou por causa de denúncias da imprensa.
Por Bernardo Kucinski, no "Prefácio" de Regulação das Comunicações – História, Poder e Direitos (de Venício A. de Lima, Editora Paulus, São Paulo, 2011)