Num ano de grande comoção política, devido ao processo eleitoral, nossos principais meios de comunicação se esforçaram para mostrar o que têm de melhor em matéria de jornalismo parcial e engajado com os interesses corporativos e oligárquicos. A brincadeira abaixo é iniciativa do internauta Victor Farinelli, via blog da Maria Frô.
Ligadíssima em novas tecnologias, a presidente Dilma Rousseff quer massificar o acesso à internet. A oferta de serviços de banda larga a preços populares, o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), é o que ela chama de "xodó 2.0". O primeiro xodó é o programa Luz Para Todos.
O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, enviou carta à revista Veja, em que contesta a afirmação de que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi "o mais corrupto da República". "Será ele o mais corrupto porque foi o primeiro Governo da República que colocou a Polícia Federal no encalço dos corruptos, a ponto de ter suas operações criticadas por expor aquelas pessoas à execração pública? Ou por ser o primeiro que levou até governadores à cadeia?", indaga Hage.
O fantasma da inflação dispara automaticamente um nhenhenhém da imprensa: a culpa é do estúpido aumento dos gastos do Estado. Quando se pretende aprofundar a questão recorre-se a outro nhenhenhém, o não menos estúpido aumento dos impostos para cobrir os gastos e a escorchante taxa de juros para fechar as contas.
Por Alberto Dines*
Enquanto o presidente da França, Nicolas Sarkozy, faz um dramático pronunciamento em defesa do euro, sugerindo que o fim do euro “seria o fim da Europa”, a Hungria se prepara para assumir a presidência da União Europeia (UE) em meio a uma forte polêmica sobre a mídia.
Medidas heterodoxas do governo húngaro para intensificar os controles de mídia e confiscar fundos de pensão privados estão irritando líderes do bloco.
Final de ano é tempo de balanços e previsões. Pessoais e institucionais. É momento de parar e refletir sobre o que se fez, identificar erros e acertos, corrigir o que pode ser melhorado, reavaliar caminhos e objetivos, planejar o futuro.
Por Venicio A. de Lima*
A ficção não se opõe, imita ou complementa a realidade, pois tem sua dinâmica própria, sua própria realidade. Por outro lado, não se opor, não imitar e não complementar aquilo que usualmente chamamos de realidade não significa que a ficção esteja alheia à realidade. Não existe a ficção enquanto tal, totalmente livre das relações de poder, das divisões de classe, das formas de propriedade, dos desejos de pertença a esse ou aquele grupo social.
Por Luís Eustáquio Soares
Editorial do diário norte-americano lembra que a organização não foi condenada por qualquer crime, e que sequer o Ministério da Justiça a processou. E se fosse um jornal a ser bloqueado? – questiona.
"Essa história de que a liberdade de imprensa está ameaça é uma bobagem, um truque, isso não está em jogo. A liberdade de imprensa significa a liberdade de imprimir, divulgar, de publicar. A essa não deve, não pode e não haverá qualquer tipo de restrição. Isso não significa que não pode haver regulação do setor", a frase fez parte do discurso do ministro Franklin Martins (Secom), na abertura do seminário Convergência de Mídias, realizado em novembro.
por Jonas Valente* para a Revista Caros Amigos
Os resultados da pesquisa CNI/Ibope divulgados no dia 16 de dezembro confirmam uma clara tendência dos últimos anos e, ao mesmo tempo, recolocam uma importante questão sobre o poder da grande mídia tradicional. De fato, a aprovação pessoal e a confiança no presidente Lula atingiram novos recordes, 87% e 81%, respectivamente; e a avaliação positiva do governo subiu para 80%, outro recorde [íntegra da pesquisadisponível aqui].
por Venicio A. de Lima*
Os jornais brasileiros divulgaram na semana passada referências ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) feitas em telegramas sigilosos enviados nos últimos anos por diplomatas estadunidenses no Brasil aos seus superiores em Washington e revelados pela rede Wikileaks. Algumas reflexões podem ser feitas a partir da leitura desse material.
Por Igor Fuser*
Em entrevista ao site "Congresso em Foco", Franklin Martins disse que a imprensa brasileira é partidária, e que tem má vontade com o governo, fazendo "dobradinha" com a oposição. O ministro fez críticas severas aos grandes jornais da velha mídia – chamados por ele de "jornalões" – e afirmou que esses veículos vivem hoje um "seriíssimo problema de credibilidade".