Conforme cai a cada pesquisa, a candidatura José Serra amplia seus tentáculos e espaços na mídia. Estadão e Rede Globo disputam a primazia de quem faz a campanha mais escancara pró-Serra.
Os fatos induzem a crer que a grande mídia tem boas possibilidades de sair das eleições deste ano como a grande derrotada, mais até do que a oposição. Mas ela pode adotar uma postura que lhe garantirá ser a grande vencedora independentemente do resultado sobretudo da eleição presidencial.
Por Eduardo Guimarães, no blog Cidadania.com
O presidente boliviano Evo Morales recebeu a imprensa depois que assumira seu segundo mandato e designara ministros até 2015. Destacou a participação “fifty-fifty” de homens e mulheres em seu gabinete, criticou a abertura do governo de Barack Obama para abrigar “delinquentes” como os ex-presidente Gonzalo Sánchez de Lozada e Manfred Reyes Villa. Também advertiu que irá elaborar uma legislação para “educar” os meios de comunicação, pois assim "não mentem tanto".
O Fórum Social Mundial acolheu nesta terça-feira (26), em Porto Alegre (RS), a primeira atividade de balanço da Conferência Nacional de Comunicação, realizada em dezembro passado. A avaliação das várias entidades e representantes do governo federal que participaram da reunião convergiu no essencial: o saldo político e organizativo da 1º Confecom foi muito positivo — e resultou na aprovação de propostas importantes para a democratização das comunicações no país.
Os leitores possivelmente estão acompanhando a gritaria dos grandes veículos de comunicação relacionada com uma suposta ameaça de censura ou algo do gênero. Na verdade, atrás disso esconde-se uma estratégia destinada a enganar a opinião pública e dessa forma evitar avanços na área da mídia, cuja regulamentação está totalmente defasada e precisa ser atualizada.
Por Mário Augusto Jakobskind, no Direto da Redação
Com o título Av. Paulista, 900: a História da TV Gazeta, a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo lançou no dia 25 de janeiro o novo livro da Coleção Apauso. Escrita pelo pesquisador Elmo Francfort, a obra marca os 40 anos da TV Gazeta, a primeira a realizar transmissão a cores e conhecida por revelar nomes importantes na telinha, como Joelmir Beting, Marcelo Tas, Faustão e o cineasta Fernando Meirelles.
Tal como a personagem delirante de Renée Zellweger no filme A Enfermeira Betty (2000), Gilberto Kassab talvez pense viver dentro de uma telenovela. A São Paulo apregoada nos discursos do prefeito — uma metrópole prodigiosa e moderna, imune às intempéries e à politicagem — só pode ser vista, atualmente, em Tempos Modernos, a nova “novela das 7” da TV Globo.
Por André Cintra
Nos críticos primeiros dias após o terremoto que abalou o Haiti apenas duas agências de notícias norteamericanas relataram a rápida resposta cubana para a crise. Uma delas foi a Fox News, que afirmou, erradamente, que os cubanos estavam ausentes da lista dos países caribenhos vizinhos que tinha prestado assistência.
Por Dave Lindorff, no Rebelión
Honra-me ter sido detestado por Ernesto Geisel, ditador de 1974 a 1979. Baseio-me em depoimentos insuspeitos. Um, de Karlos Rischbieter, presidente da Caixa Econômica Federal e, em seguida, do Banco do Brasil durante a ditadura Geisel. Está no livro de memórias de Rischbieter, publicado no começo de 2008. O outro, gravado, é do quinto ditador da casta fardada, João Baptista Figueiredo. Tocou no assunto em 1988, durante um churrasco amigo.
As escolhas da imprensa, destacando textos que condenam tópicos específicos do decreto, estimulam claramente uma visão conservadora sobre uma medida que representa, na sua totalidade, a consolidação de conquistas sociais importantes dos brasileiros.
Por Luciano Martins Costa
Comentário para o programa radiofônico do OI, 22/1/2010
Os práticos que nos perdoem, mas, de vez em quando, alguns achados do mundo acadêmico nos ajudam a entender o que encontramos por aí no mundo real. Isto posto, peço licença para trazer, aqui para o nosso Observatório, um pouco dos ares universitários. Faço-o com humildade e com alguma boa intenção.
Por Eugênio Bucci
Primeiro foram as críticas desqualificadoras da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). Depois, os ataques contra as medidas do Programa Nacional de Direitos Humanos. Agora, os grandes jornais apontam suas armas para o texto-base da Conferência Nacional de Cultura.
Por João Brant, no Observatório do Direito à Comunicação