As centrais sindicais iniciaram nesta terça-feira (10/12), em São Paulo, a Jornada de Lutas por Empregos e Direitos. As ações ocorrem sob um quadro de vulnerabilidade que vem mergulhando grande parte da população brasileira.
Por Adilson Araújo*
Dez centrais sindicais do País deram início nesta terça-feira (10) a uma série de caminhadas, panfletagens e mobilizações para denunciar a Medida Provisória 905 – a MP que tira direitos e cria a Carteira Verde e Amarela. É a Jornada de Lutas por Empregos e Direitos, organizada por CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB, Nova Central, CGTB, Intersindical, Intersindical Instrumento de Luta e Conlutas. As ações se concentram na região metropolitana de São Paulo.
A celebração dos 130 anos da República, para o nosso movimento sindical, tem o sentido de mostrar à sociedade a importância histórica das conquistas dos direitos democráticos e trabalhistas e da liberdade de expressão na construção de uma nação justa, civilizada, desenvolvida e próspera para todos.
Por Sérgio Nobre (CUT) e Miguel Torres (Força Sindical)*
O Sindicato dos Metalúrgicos de Betim e Região (MG) – umas das mais importantes entidades sindicais operárias do País – acaba de concluir uma pesquisa sobre a realidade da categoria metalúrgica. Com base no depoimento de trabalhadores do setor, o levantamento – ao qual o Vermelho teve acesso – mostra um painel de impressões, desconfianças, temores e expectativas. Mostra, enfim, a nova mentalidade dos metalúrgicos, em meio às dificuldades do mundo sindical e aos ataques do governo Jair Bolsonaro.
Cerca de 250 sindicalistas participaram do Ato em Defesa dos Direitos Sociais, da Justiça do Trabalho e das Entidades Sindicais, nesta segunda-feira (4), no Sindicato dos Metroviários de São Paulo. Convocado por CTB, Nova Central, CSB, CGTB e FST, a atividade frisou a importância do Artigo 8º da Constituição e da unicidade sindical, além de aprovar moções contra as ameaças de um novo AI-5 feitas pelo deputado Eduardo Bolsonaro, em defesa da liberdade de imprensa e da Justiça do Trabalho.
As Centrais Sindicais (CTB, CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB) acabam de divulgar nova versão da Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora 2019. O documento destaca 23 diretrizes propositivas para enfrentar os graves problemas que atingem os trabalhadores brasileiros.
Por Clemente Ganz*
Acionistas decidiram fechar uma unidade francesa da fábrica alemã Perrin Industrie. Há dois anos, um acordo foi fechado entre a empresa e os sindicatos dos trabalhadores, o que implicou aumento de jornada de trabalho e da produção sem aumento dos salários, mas com o compromisso de preservar os empregos. Os trabalhadores cumpriram o acordo. Os acionistas queriam mais lucro e descobriram que ganharão (eles, os acionistas) muito mais se fecharem a fábrica.
Por Clemente Ganz Lúcio*
Ao longo dos últimos dias, o Chile vem sendo sacudido por uma surpreendente convulsão social, que induziu o governo conservador de Miguel Juan Sebastián Piñera a decretar estado de emergência, toque de recolher e intensificar a repressão, entregando o controle da capital do país (Santiago) aos militares. Até o início de segunda-feira (21) tinham sido computadas pelo menos 11 mortes, centenas de feridos e cerca de 1500 pessoas presas.
Por Adilson Araújo*
O movimento sindical brasileiro tem uma grande história de lutas de resistência contra os regimes autoritários, a opressão e a exploração da classe trabalhadora.
Por Miguel Torres*
Desde 1º de maio de 1943, vigora no país a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Com quase mil artigos, a CLT elevou o patamar de direitos dos trabalhadores, definiu os parâmetros da organização sindical e o papel da Justiça do Trabalho para arbitrar conflitos trabalhistas individuais e coletivos.
Por Nivaldo Santana*
Em reunião ampliada de sua direção executiva, a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) denunciou as estratégias do governo Jair Bolsonaro (PSL) para “dividir, pulverizar e debilitar ainda mais o movimento sindical e o povo trabalhador”. Na opinião da CTB, expressa em nota divulgada nesta sexta-feira (27), “o momento exige um esforço redobrado para a sobrevivência e o fortalecimento das organizações sindicais, que caminham lado com as conquistas e os direitos trabalhistas”.
A vontade política do atual governo em enfraquecer a organização sindical, tendo como pano de fundo a esdruxula desculpa de novas formas de contratação, inovação tecnológica ou reestruturação produtiva, desembocará, inexoravelmente, numa investida destrutiva na forma de representação dos trabalhadores.
Por Celso Napolitano*