Os trabalhadores metalúrgicos da Embraer, em São José dos Campos (SP), entraram em greve nesta terça-feira (24), na primeira paralisação na fábrica em cinco anos. Os trabalhadores reivindicam aumento real de salário e preservação de todos os direitos previstos na Convenção Coletiva da categoria.
A cidade paulista de Sorocaba (SP) será o palco, a partir da próxima quinta-feira (26), do 2º Congresso Regional da Federação Unitária de Transportes da América Latina e o Caribe (Futac). O encontro – que irá até dia 28, sábado – tem o objetivo de “traçar um plano de lutas estratégico e fortalecer a luta sindical no Brasil e nos países que compõem o Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Bolívia, Peru, Colômbia e Equador – a Venezuela está suspensa do grupo desde 2016).
Fundado em 21 de setembro de 1934, o Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP) comemora 85 anos neste sábado (21). Para o presidente da entidade, Murilo Pinheiro, o balanço do longo período é extremamente positivo. “O SEESP tem presença relevante na história do estado de São Paulo e do País neste tempo todo em que foi se estruturando, fortalecendo-se e crescendo, tornando-se uma entidade à altura da importância da categoria que representa”, enfatiza.
O número de greves realizadas no país recuou 41% nos primeiros seis meses deste ano em relação a igual período de 2018, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Foram 529 paralisações de janeiro a junho, contra 899 no mesmo intervalo do ano passado. A queda foi puxada pelo setor público, com recuo de 51% – mas também houve baixa relevante na esfera privada, de 27%.
A Chapa 1 – Unidade Metroviária conquistou uma vitória “expressiva e incontestável” na eleição do Sindicato dos Metroviários de São Paulo. É o que aponta Wagner Fajardo, coordenador-geral da entidade e líder do grupo vitorioso. Em nota divulgada neste domingo (15), um dia após o anúncio do resultado oficial da eleição, os membros da Unidade Metroviária fizeram um balanço da disputa e destacaram desafios para a próxima gestão – que terá três anos de mandato (2019-2022).
Por André Cintra
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo permanecerá em mãos combativas e responsáveis. Com 45,6% dos votos válidos, a Chapa 1 – Unidade Metroviária, encabeçada por Wagner Fajardo, venceu com folga a eleição para a diretoria da entidade. A apuração terminou nos primeiros minutos deste sábado (14/9). Sob a liderança da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), a chapa é integrada também por CUT, sindicalistas do PSB e lideranças independentes.
Por André Cintra
O governo federal, por meio da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia, editou a Portaria 1.001/2019, com propósito de instituir Grupo de Altos Estudos do Trabalho (Gaet). seu “objetivo” é “avaliar o mercado de trabalho brasileiro sob a ótica da modernização das relações trabalhistas e matérias correlatas” – mas sempre pela ótica empresarial.
Rogério Marinho, secretário especial da Previdência e Trabalho, constituiu um chamado Grupo de Altos Estudos do Trabalho (Gaet) com o objetivo, segundo ele, de “cuidar da modernização das relações trabalhistas”. O Gaet, todavia, tem dois objetivos: introduzir no país a “carteira de trabalho verde e amarela” e acabar com a unicidade sindical. O primeiro institucionaliza o trabalho sem direitos e o segundo fragmenta a organização sindical no país.
Por Nivaldo Santana*
As centrais sindicais vão participar do Grito dos Excluídos, que será realizado em 7 de setembro. A decisão foi tomada na segunda-feira (26), durante reunião com representantes de CGTB, CSB, CSP Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical, Nova Central Sindical e UGT, na sede do Dieese, em São Paulo. A participação do movimento sindical se dará nos marcos de uma agenda de lutas em defesa da aposentadoria e contra a reforma da Previdência do governo Jair Bolsonaro (PSL).
A CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e a Nova Central divulgaram nesta terça-feira (21) um documento conjunto contra os ataques do governo Jair Bolsonaro (PSL) aos direitos trabalhistas e a organização sindical. O texto conclama organizações, instituições e personalidades ligadas ao mundo do trabalho a formarem uma “ampla frente de resistência”, em todo o País, “em defesa dos trabalhadores e dos sindicatos, pilares fundamentais de um país democrático e socialmente justo”.
O ministro Paulo Guedes, durante a abertura do seminário Declaração de Direitos de Liberdade Econômica promovido pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), em Brasília (DF), mostrou que não sabe nada sobre a história do Brasil e menos ainda sobre o movimento sindical.
Por Carolina Maria Ruy*
O movimento sindical desperdiçou a oportunidade de discutir sua importância com a opinião pública nos “tempos áureos”. Agora, o sindicalismo se tornou uma “instituição desmoralizada perante a sociedade”. A opinião é de Marcelino da Rocha, presidente da Fitmetal (Federação Interestadual de Metalúrgicos e Metalúrgicas do Brasil) e membro da direção nacional da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil).