Nesta sexta-feira (7), Movimentos e Organizações do campo, das águas e das florestas divulgaram nota de repúdio e indignação ao Governo Federal por sua postura com relação à pauta dos trabalhadores e trabalhadoras do campo unitário.
Nesta quarta-feira (05), policiais militares cumpriram mandado de reintegração de posse do Acampamento Filhos da Luta, em Santa Maria da Boa Vista, região do Sertão do São Francisco no estado de Pernambuco.
A proposta de deficit orçamentário de R$ 139 bilhões de reais do governo Michel Temer (PMDB) para 2017 estabelece uma redução expressiva de verbas para importantes programas que beneficiam a Reforma Agrária. O corte abrange rubricas de vários ministérios e órgãos responsáveis por ações direcionadas a pequenos agricultores, índígenas, comunidades tradicionais e direitos humanos, entre outros.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra vem a público manifestar repúdio ao conteúdo do decreto nº 37.583 promulgado pelo Governo do Distrito Federal, de 30 de agosto de 2016, que regulamenta a Lei nº 1572, de 22 de julho de 1997, que criou o Programa de Assentamento de Trabalhadores Rurais (PRAT).
Num momento em que lutadores da Reforma Agrária se encontram encarcerados em Goiás, 45 famílias ligadas ao MST comemoraram na sexta-feira (23) a posse dos 1,3 mil hectares da antiga Fazenda Buriti/Corumbá Velho, que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) declarou de interesse social após a propriedade ter utilizado trabalho análogo à escravidão.
Cerca de 70 famílias do Acampamento Egídio Brunetto sofreram um ataque violento na última sexta-feira (23), por volta das 14 horas. O acampamento é organizado pelo MST e está localizado na fazenda Morro Vermelho, no ramal 31 de março, km 12, próximo à vila de Nova Mutum Paraná, entre Jaci Paraná e União Bandeirantes, cerca de 140 km de Porto Velho, Rondônia.
No último dia 23, sexta-feira, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) foi atacado verbalmente por um grupo de pessoas ao sair de um restaurante com a esposa e amigos na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Um homem, dentre os que iniciaram as ofensas, tentou agredir fisicamente o parlamentar.
O MST lançou publicamente nesta sexta-feira (23) uma nota em que analisa a conjuntura política e se posiciona na construção das lutas para superar a crise a que os capitalistas submeteram o pais.
A Comissão Pastoral da Terra (CPT) emitiu uma nota pública na manhã desta segunda-feira para denunciar o brutal assassinato de dois líderes da Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia e Amazônia Ocidental (LCP). O crime ocorreu no dia 13 de setembro, no Acampamento 10 de maio, na região de Alto Paraíso (211km de Porto Velho-RO). Confira a íntegra:
Está em curso no Brasil um persistente processo de criminalização contra os movimentos sociais e o seu objetivo é bloquear a luta por direitos. Se por um lado as forças conservadoras, representadas pelo agronegócio e a mídia tradicional, continuam mantendo a escalada da violência que afeta principalmente a população de baixa renda do campo e das cidades; por outro lado esta mesma violência vem travestida em nova roupagem, onde o Judiciário vem desempenhando um triste papel.
No dia 31 de agosto consolidou-se o golpe judicial/midiático também no Congresso Nacional. A burguesia concluiu a primeira etapa da conspiração, que vem desde outubro de 2014, para empossar, de qualquer maneira, um governo totalmente subserviente e capaz de jogar todo o peso da crise econômica sobre os ombros da classe trabalhadora.
Por João Pedro Stedile, no Brasil de Fato
Valendo-se de uma interpretação do artigo 1210, parágrafo 1º do Código Civil, que trata do uso de força própria para manutenção ou restituição em casos de interferência da posse, o Governo do Estado de São Paulo tem utilizado de forma deliberada a Polícia Militar para reintegrar a posse de imóveis ocupados sem decisão judicial.