O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) repudia a intensa violência do Estado aos trabalhadores e trabalhadoras rurais sem terra – ao negar a terra e ao usar intensa força policial repressora. Nesta quinta-feira (8), as mil famílias da ocupação Adão Pretto sofreram arbitrário despejo em Formosa, Goiás.
Com a participação no 22° Grito dos Excluídos, a Jornada Unitária dos Povos do Campo, das Águas e das Florestas encerra as atividades do acampamento unitário, realizado entre os dias 5 a 7 de setembro em Brasília. Ao todo, a Jornada mobilizou 30 mil pessoas em 14 estados mais o Distrito Federal, com ocupações de terras, prédios públicos e marchas realizadas por uma ampla unidade dos movimentos populares camponeses.
A fazenda Saco de Bom Jesus no município de Formosa, interior de Goiás, foi ocupada, na madrugada desta quinta-feira (6) pelos trabalhadores do Movimento dos Sem Terra (MST). De propriedade da senadora Ana Amélia (PP-RS), a propriedade, com extensão de 1.909 hectares, foi declarada improdutiva. A ação faz parte do conjunto de mobilizações realizadas pelo país pela Jornada de Lutas Unitária dos Trabalhadores e Trabalhadoras e Povos do Campo, das Aguas e das Florestas.
O MST ocupou o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na manhã desta quinta-feira (8). A mobilização conta com 300 famílias e integra a Jornada de Lutas Unitária dos Trabalhadores e Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas.
Começou nessa segunda-feira (5) e vai até a próxima quarta (7) em todo país, a Jornada de Lutas Unitária dos Trabalhadores e Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas, organizada por movimentos populares, sindicais e pastorais que atuam no campo brasileiro.
Por reforma agrária, contra o golpe e a retirada de direitos, cerca de 2 mil trabalhadores Rurais Sem Terra ocupam desde a manhã desta segunda-feira (5) o pátio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Ministério da Fazenda em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
O golpe parlamentar/judicial/midiático está consumado depois de longos capítulos de uma novela que já se sabia o final, pois a maioria dos atores, já tinham recebido para exercer apenas aquele script.
* Por João Pedro Stedile, na Caros Amigos
O golpe parlamentar/judicial/midiático está consumado depois de longos capítulos de uma novela que já se sabia o final, pois a maioria dos atores, já tinham recebido para exercer apenas aquele script.
* Por João Pedro Stedile, na Caros Amigos
Com a presença de diversas autoridades, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realiza nesta quarta-feira (24) no Mato Grosso do Sul Ato Nacional em Defesa da Democracia e da Reforma Agrária, recebendo o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. O local não poderia ser mais simbólico: o maior assentamento do país, Itamarati, território onde vivem mais de 17 mil camponeses.
Lula em visita a acampamento do MST em julho: ele é o símbolo. Apesar de seu significado, de suas consequências e de sua brutalidade política, a tentativa de destruição eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva, em curso, não é a ameaça mais grave que paira sobre o futuro imediato das forças populares, mesmo porque a vida política não se reduz ao processo eleitoral e porque não existem, nesse âmbito, derrotas definitivas, nem absolutas. Basta ouvir a história.
Por Roberto Amaral*
Ronair José de Lima, liderança do acampamento Novo Oeste, na cidade de São Félix do Xingu, no Pará, foi assassinado no dia 4 deste mês. Para entidades ligadas a trabalhadores rurais e direitos humanos, o caso tem relação com conflitos fundiários na região.
Ex-presidente da União Democrática Ruralista (UDR ), Marcos Prochet vai a júri popular no próximo dia 25. Essa é a segunda vez que Prochet é julgado – no primeiro julgamento, anulado pelo Tribunal de Justiça do Paraná, o ruralista foi condenado a mais de 15 anos de prisão .