"Se nosso trabalho não vale, produzam sem nós". Cecilia Palmeiro, uma das porta-vozes de "Ni Una Menos", resume assim por que o grupo de mulheres convoca no próximo 8 de março uma greve nacional feminina na Argentina. Eles não serão as únicas a se levantar e deixar seus postos de trabalho voluntariamente para "protestar contra o feminicídio, a exploração no trabalho/econômica e a desumanização e desierarquização das mulheres".
Um projeto desenvolvido entre 2014 e 2016 trouxe para o debate as políticas educacionais no Brasil para a questão do gênero, com apoio do Comitê da América Latina e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM), da Comunicação em Sexualidade ECOS e do Geledés, Instituto da Mulher Negra.
Em novembro de 2017 será celebrado os 100 anos da Revolução Russa, momento que o czarismo foi derrubado por bolcheviques inspirados nas ideias marxistas, do fim da exploração do homem pelo homem.
Diversas entidades dos movimentos sociais lançaram um manifesto denunciando o caráter nocivo da Reforma da Previdência proposta pelo governo Temer, que impõe 49 anos de contribuição à previdência Social, impossibilitando a aposentadoria integral da população brasileira. O manifesto convoca uma série de mobilizações nacionais que ocorrerão no mês de março, somando forças para barrar a agenda de retrocessos que ferem as garantias sociais estabelecidas na constituição de 1988.
"As mulheres serão protagonistas na luta contra a retirada de direitos". Essa foi a palavra de ordem da Adiência Pública "Parlamentares contra a Reforma da Previdência" ocorrida na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (8), que contou com a participação de senadoras, deputadas e membros de entidades dos movimentos sociais.
Por Laís Gouveia
O Instituto Akanni de Pesquisa e Assessoria em Direitos Humanos, Gênero, Raça e Etnias, em conjunto com entidades parceiras, lança nesta quarta-feira (8), às 14h, na Assembleia Legislativa, uma petição pública contra a Reforma da Previdência Social. O documento será entregue à Frente Parlamentar em Defesa da Previdência Social Rural e Urbana do Estado.
Um manifesto assinado por diversas ativistas pelos direitos da mulher, entre elas, Angelas Davis, Cinzia Arruzza e Nancy Fraser, convoca militantes de todo o mundo para uma grande greve internacional no dia 8 de março deste ano. O objetivo do movimento é dar visibilidade à luta feminista com ênfase na questão de classe.
Dando continuidade ao especial "Reforma da Previdência Não", que está sendo publicado pela TV CTB, neste mês de fevereiro, as mulheres cetebistas explicam o que está por trás da Reforma da Previdência e reafirmam seu Não contra a proposta.
“O Valente não é Violento” é um projeto de iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), coordenada pela ONU Mulheres com objetivo estimular a mudança de atitudes e comportamentos machistas, enfatizando a responsabilidade que os homens devem assumir na eliminação da violência contra as mulheres e meninas. No Brasil, quatro estados começam a implantar a iniciativa da ONU "Escola sem Machismo".
Mulheres de diversos coletivos e parlamentares protestaram na quarta-feira (1º), na Câmara dos Deputados, contra a proposta de reforma da Previdência do governo Temer. Segundo elas, as mulheres serão as mais prejudicadas com a proposta, que, dentre outras medidas, pretende estabelecer idade mínima de 65 anos, para homens e mulheres, para ter acesso à aposentadoria.
As mulheres vão tomar as ruas mais uma vez contra os retrocessos nos direitos imposto pelo atual governo. Elas organizam uma greve geral no dia 8 de março.
Na última sexta-feira (28), a professora Sandra Oliveira foi morta pelo seu marido, Jefferson Carvalho, em Ilhéus, Bahia. Após o ato, ele concretou o corpo no quintal da casa. Esse crime é mais um que soma as altas taxas de feminicídios no país, reflexo de uma cultura machista, herdeira do patriarcalismo. Para Liège Rocha, secretária de mulheres do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), a chave dessa questão está no afrouxamento da aplicação das leis nos casos evolvendo violência contra Mulher.