Arquivo Secreto do Vaticano guarda documentos sobre o bispo brasileiro Dom Carlos Duarte Costa , excomungado por heresia durante a 2ª Guerra Mundial
Os nazistas estiveram por aqui nos anos 1930. E suas ideias nunca nos deixaram. Se foram em busca de tesouros perdidos no Egito, não deixariam escapar a chance de xeretar a Amazônia. Aportaram no Amapá, quando ainda era território, e se aliaram aos Aparais. Num pequeno cemitério, existe a prova da sua visita: um monumento com quase três metros de altura com uma suástica.
Por Marcelo Rubens Paiva*
Setenta e cinco anos após os nazistas o assassinarem, lembramos a vida do atleta antifascista alemão e do lutador da resistência comunista Werner Seelenbinder: por volta do meio dia de 24 de outubro de 1944, ele foi decapitado com um machado, acusado de traição ao estado nazista.
Por Ingar Solty*
Em 1934, a editora Cruzeiro do Sul, do Rio, publicou Hitler e seus Comediantes – O Despertar da Alemanha, de autoria do futuro embaixador José Jobim, então correspondente de O Globo naquele país. Jobim foi “suicidado” pela ditadura militar, no Rio, em 1979, ao ameaçar denunciar as falcatruas na construção da usina de Itaipu, agora de novo em foco.
Por Frei Betto*
Impressionou-me, leitor ou leitora, ensaio publicado recentemente, no caderno de cultura da Folha de S.Paulo, pelo cientista político Renato Lessa sobre um escritor célebre, mas que eu desconhecia – Primo Levi, judeu italiano que sobreviveu a Auschwitz e ajudou a consagrar um novo gênero literário: a literatura de testemunho, o relato dos sobreviventes à experiência do horror. Comecei a ler alguns dos seus livros, inclusive os poemas.
Pouco antes de Hitler tomar o poder um comunista da República dos Camarões era um ícone da esquerda em Berlim. Joseph Ekwe Bilé ligou a luta contra o ódio racial na Alemanha à visão de um mundo livre do imperialismo.
Por Robbie Aitken *, na Jacobin. Tradução: José Carlos Ruy
No começo da ditadura militar (1964-1985), o francês Georges Albertini recebia US$ 3.600 trimestrais do regime. Ex-colaborador do nazismo durante a 2ª Guerra Mundial, o lacaio tinha mais uma missão torpe na carreira: espionar exilados brasileiros que se foram para Paris após o Golpe de 64, como o jornalista Samuel Wainer e o bispo dom Hélder Câmara.
Sem alarde, a Comissão de Ética dos Jornalistas do Ceará puniu com “advertência escrita” o colunista social Lúcio Brasileiro. Em texto publicado no diário cearense O Povo em 14 de dezembro de 2018, Lúcio sugeriu que a chegada do ultradireitista Jair Bolsonaro à Presidência não era suficiente para “salvar” o Brasil do comunismo. Como alternativa, ele propôs a adoção do regime nazista no País.
Documentário “Rastreando Klaus Barbie”, sobre um dos chefes da Gestapo, estreia nesta sexta, 10, no Curta!
Com suas ideias fascistoides, suas atitudes alopradas e seus tuítes imbecis, o “capetão” Jair Bolsonaro desgasta de forma acelerada a imagem do Brasil no exterior. Nos últimos dias, mais dois episódios confirmaram essa deterioração.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
Para Bolsonaro e seu chanceler, o nazismo é uma ideologia de esquerda. Não é!
Por José Carlos Ruy*
O colunista social Lúcio Brasileiro, pseudônimo de Newton Cavalcante, foi duramente criticado pelos leitores do jornal cearense O Povo, onde sua coluna é veiculada diariamente, ao afirmar que a implantação do nacional-socialismo (nazismo) poderia salvar o Brasil. Cartas de leitores chegaram à ombudsman falando em mediocridade e cobrando explicações ao quase centenário jornal.