Os professores, estudantes e trabalhadores da educação não vão mais começar o ano letivo de 2013, daqui a cerca de um mês, diante da cobrança definitiva e obrigatória das novas regras ortográficas da língua portuguesa. No dia 27 de dezembro, às vésperas de o Acordo Ortográfico entrar de vez em vigor, a presidenta Dilma Rousseff assinou decreto adiando a obrigatoriedade do uso da nova norma, que anteriormente estava prevista para valer a partir do último dia de 2012, para 1º de janeiro de 2016.
O governo de Moçambique informou que pretende adotar as novas regras para a ortografia da língua portuguesa, mas não vai aceitar pressões no que diz respeito a prazos. Foi uma resposta às cobranças da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), que fixou para o dia 1º de janeiro próximo a data-limite para que o novo acordo entre em vigor.
As novas regras ortográficas da língua portuguesa ainda não entraram plenamente em vigor, mas a Academia Brasileira de Letras (ABL) já tem propostas de mudanças e ampliação no acordo. Segundo o acadêmico Evanildo Bechara, as alterações são “coisa muito pequena” diante da abrangência do acordo ortográfico.