Ao sobrevalorizar horizontalismo e consulta permanente às bases, movimento teria renunciado a formular propostas concretas, derrapando para elitismo e impotência.
Por Thomas Frank*, em Le Monde Diplomatique
O movimento Occupy Wall Street (OWS), que celebra nesta segunda-feira (17) seu primeiro aniversário, marchará mais uma vez no distrito financeiro de Nova York, afirmou a porta-voz do movimento, Linnea Paton. O grupo, popularizado pela frase "Nós somos os 99%", quer cercar a bolsa de valores de Nova York.
Quais seriam as chances reais de uma mudança revolucionária de regime no centro mundial do capitalismo?
Por Andrew Levine
Malcolm Harris é acusado de comportamento impróprio por participar de manifestação do movimento Ocupar Wall Street em 2011
Apesar de ser o berço do Dia do Trabalho [Como os capitalistas chamam o Dia Internacional dos Trabalhadores, nota da redação], os Estados Unidos não têm a tradição de baixar as portas do comércio, nem fechar fábricas e escolas, como ocorre em quase todo o mundo. Ontem, porém, os manifestantes do movimento Occupy Wall Street mudaram este cenário, confiantes no lema que disseminam desde o ano passado: “Nós somos os 99% e podemos mudar o mundo”.
Por Pedro Henrique, no Opera Mundi
O movimento social Ocupar Wall Street realizou nesta terça-feira (1º) em diversos estados dos EUA manifestações de protesto na ocasião do 1º de maio, que não é feriado no país.
O movimento pacífico Ocupar Wall Street (OWS) convocou uma greve geral nos Estados Unidos que será acompanhada na terça-feira (1º/5) com marchas e concentrações contra o capitalismo em numerosas cidades norte-americanas.
Membros do grupo Ocupar Wall Street (OWS) anunciaram a convocação de uma greve geral durante o dia 1 de maio, Dia Internacional dos Trabalhadores.
Por Luis Brizuela Brínguez, na Prensa Latina
O Partido de Wall Street controlou os Estados Unidos sem dificuldades por tempo demais. Controlou totalmente (em contraste com parcialmente) as políticas dos presidentes por pelo menos quatro décadas (para não dizer mais), independentemente de se algum presidente individual foi ou não seu agente por vontade própria.
Por David Harvey no blog Outras Palavras
A camisa social de manga curta, a expressão simpática e o sorriso de Stephen Lerner não denunciam a fala enfática e a atuação num dos movimentos mais contundentes do início do século 21. Entretanto, o norte-americano de 54 anos é um dos mentores do movimento Occupy Wall Street.
A cada dia, nasce uma história em “Os filhos dos dias”; obra que traz 366 histórias de invisíveis que merecem ser contadas. O escritor uruguaio fala de seu novo trabalho em uma entrevista para o LARED21/La Republica, reproduzida pelo Vermelho. "O livro toca todos os temas sempre a partir de histórias concretas. Não é um livro teórico", explica.
Integrantes do movimento Ocupar Wall Street protestaram, nesta quinta-feira (15), nas ruas de Washington, capital dos Estados Unidos, contra a assinatura do presidente Barack Obama de uma proposta de lei que restringiria manifestações ou acontecimentos políticos em torno de edifícios governamentais.