A pré-candidatura do senador tucano Aécio Neves ganhou nesta segunda-feira (4) o apoio no mínimo desconfortante do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Alvo de denúncias da Operação Monte Carlo, que revelaram um esquema de exploração de jogos ilegais e corrupção em Goiás e no Distrito Federal, Perillo não pode ser considerado um aliado muito agregador.
O contraventor Carlinhos Cachoeira foi condenado à pena de 39 anos, oito meses e dez dias no processo referente à Operação Monte Carlo, que apurou esquema de corrupção e exploração ilegal de jogos no Centro-Oeste. A sentença foi dada nesta sexta-feira (7) pelo juiz Alderico Rocha Santos, da 11ª Vara Federal de Goiás.
A Polícia Civil do Distrito Federal (DF) informou nesta quarta-feira (18) que já tem um suspeito do assassinato. A delegacia que investiga o caso, a 1ª DP, na Asa Sul, informou também que o agente Tapajós teria sofrido ameaças e até registrado ocorrência na Corregedoria da Polícia Federal (PF) após ser perseguido por um carro na saída de um shopping de Brasília.
A 2ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal negou, nesta quinta-feira (21), a concessão de um habeas corpus ao contraventor Carlinhos Cachoeira. A 2ª Turma manteve, por unanimidade, o mandado de prisão emitido contra Cachoeira durante a operação Saint Michel, deflagrada em abril pelo Ministério Público do Distrito Federal. Com a determinação, ele segue detido no presídio da Papuda, em Brasília, onde está desde 29 de fevereiro.
O juiz Alderico Rocha Santos, que assumiu o processo contra Carlos Cachoeira e outros réus da Operação Monte Carlo, em Goiás, informou nesta quarta (20) que irá acelerar a tramitação da ação penal durante o mês de julho. Como não deixou o posto na 5ª Vara Federal em Goiás, ele explicou que tem outros compromissos no segundo semestre, além de férias, já agendados.
A ação penal contra o contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e outros denunciados pela Operação Monte Carlo já tem novo magistrado responsável. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) anunciou na noite desta terça (19) que o juiz federal Alderico Rocha Santos, atual titular da 5ª Vara Federal, conduzirá o caso, mas sem deixar seu posto de origem.
O inquérito da Polícia Federal na Operação Monte Carlo indica que intermediários do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, entregaram "grande quantidade de dinheiro" para o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), no Palácio das Esmeraldas, sede do Poder Executivo local.
Apesar da afetação de arrogância de seus paus-mandados, o italiano Roberto Civita, dono da revista Veja, está perdendo noites de sono com a disposição de cerca de metade do Congresso Nacional de convocá-lo a dar explicações na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que terá início na semana que entra.
Por Eduardo Guimarães*
O Diretório Estadual PCdoB Goiás divulga nota abaixo:
O deputado Fernando Ferro (PT-PE) considera que a revista Veja tenta evitar que se apure a conexão entre seus jornalistas e a quadrilha de Carlinhos Cachoeira. “Na semana passada, tinha afirmado aqui que a revista Veja se associava ao crime organizado para fazer jornalismo. Eu me enganei, acho que a revista Veja já é o próprio crime organizado fazendo jornalismo”, disse o parlamentar na tribuna da Câmara, em Brasília (DF).
Editorial do Brasil de Fato aborda a Operação Monte Carlo e põe o dedo na ferida: "É inadmissível que não seja dado à revista Veja, da família Civita, a oportunidade de sentar no banco dos réus para provar que é falsa acusação de que formou uma associação criminosa com o bicheiro. Há fortes evidencias que o diretor da sucursal da Veja de Brasília, Policarpo Junior, trabalhava de forma afinada com o bicheiro…"