Márcio Jerry aponta mentiras na fala de Deputado
A tentativa da base bolsonarista de ressuscitar o projeto Escola sem Partido na Câmara dos Deputados, em termos ainda mais duros, levou a oposição a apresentar propostas alternativas. Se nos últimos anos os deputados conservadores dominarem o debate, agora a oposição parte para uma nova estratégia.
A eleição na Câmara dos Deputados é a ponta do iceberg do estado da oposição. A posição da bancada comunista com o voto explícito em Rodrigo Maia faz parte de um debate de fundo de grande importância sobre a tática de que necessita a oposição. Considerou-se que a luta por espaços democráticos no Congresso, onde reside uma das principais linhas de tensão e fragilidade do novo governo, é fundamental. É uma forma de dar real consequência à oposição.
Por Walter Sorrentino, em seu blog
Em entrevista à página do PCdoB, as deputadas Alice Portugal (PCdoB/BA) e Jandira Feghali (PCdoB/RJ) comentaram os desafios da oposição depois da eleição da Mesa da Câmara dos Deputados.
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo desta segunda-feira (07/01), o governador Flávio Dino (PCdoB) do Maranhão fez uma análise do quadro político nacional, dos desafios frente à mais uma gestão do estado e comentou a disposição para a “guerra” do governo Bolsonaro e como isso pode prejudicar o país.
Em entrevista ao El País, Ciro Gomes disse que as pautas identitárias são importantes mas ficar apenas nelas é deixar Bolsonaro "escolher o campo de batalha" e levar vantagem.
Para o dirigente nacional do MST, João Pedro Stédile, apesar dos movimentos sociais serem alvos de uma criminalização por parte do novo governo Bolsonaro, "quem faz a luta social não pode ter medo algum porque estamos fazendo uma luta pela justiça, para que nosso povo melhore as condições de vida". Para ele, "a esquerda só vai se salvar se ela conseguir organizar a classe trabalhadora pobre que está lá na periferia pobre das cidades".
A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), relatou a visita que fez ao ex-presidente na tarde desta quinta-feira 3, junto com a presidente deposta, Dilma Rousseff, e disse que ele tem uma orientação muito clara sobre o que fazer para reagir ao atual governo, de Jair Bolsonaro: "que defendamos os direitos do povo".
As eleições do último domingo marcaram o encerramento de um ciclo no país. A vitória eleitoral de forças políticas com visão ultraliberal na economia, ultraconservadora nos costumes e com viés autoritário na política projeta dias difíceis para a Nação e o povo. Mais do que nunca, será fundamental a conformação de uma oposição ampla, coesa, aguerrida e qualificada, seja no parlamento, nos movimentos populares ou na academia.
Por Orlando Silva*
Após a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República, líderes do PCdoB, PDT e PSB têm se reunido para articular a formação de um bloco de oposição na Câmara. Para o líder comunista, deputado Orlando Silva (SP), a oposição deve buscar coesão e evitar “hegemonismos”.
Por Christiane Peres
A próxima semana será marcada pelo início da tramitação, pelo Congresso Nacional, das duas medidas provisórias (MPs) encaminhadas pelo Executivo à Casa, na última segunda-feira (30) e que tratam de mais iniciativas impopulares que já estão sendo criticadas por deputados e senadores da oposição.
Após várias manobras do governo, ihnclusive a troca de titulares da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) fabricando um relatório que rejeita a denúncia da Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva, Michel Temer disse nesta terça-feira (1º/8), que a oposição quer "destruir" o parecer que salva sua pela.