De acordo com dados do relatório “Perfil do Trabalho Decente no Brasil – Um Olhar sobre as Unidades da Federação”, divulgado pelo escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil na última quinta-feira (19), entre 2004 e 2009, o número de crianças e adolescentes com idade entre cinco e 17 anos que trabalhavam no Brasil diminuiu 1,05 milhão, passando de 5,3 milhões para 4,2 milhões.
No Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, lembrado nesta segunda-feira (28), 409 empregadores estão na lista suja do trabalho escravo, elaborada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Instituto Ethos, a Organização Não Governamental (ONG) Repórter Brasil e o Ministério do Trabalho. A lista reúne empresas ou contratantes (pessoa física) que mantêm trabalhadores em condições análogas às de escravidão.
Declaração dada a imprensa, nesta quarta-feira (23), pelo diretor adjunto de Estudos e Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Carlos Henrique Leite Corseuil, sinaliza que o aumento da criminalidade nas cidades, a migração de áreas rurais para urbanas e a escassez de mão de obra no futuro podem ser algumas consequências da incidência do desemprego sobre os jovens.
Como se não bastassem as declarações da cúpula do FMI em favor de uma robusta intervenção do Estado na economia para favorecer o crescimento (ver comentário de Saul Leblon), agora a OIT lança um relatório em que o Brasil sai bem de modo singular – com todos os seus (nossos) problemas.
Por Flávio Aguiar*
Apenas 5,3 milhões, ou 10% dos empregados domésticos em todo o mundo – estimados 52,6 milhões em 2010, sendo 83% mulheres – estão protegidos por legislação equivalente aos dos demais trabalhadores, segundo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado nesta quarta-feira (9).
A crise financeira internacional afetou como nunca o emprego das mulheres. Historicamente, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), os níveis de desocupação entre elas são mais elevados que entre os homens, e essa diferença só se acentuou com a instabilidade da economia mundial.