Ex-soldados israelenses que participaram da ocupação da Palestina e depois se arrependeram dos crimes que cometeram ou que foram obrigados a cometer relataram à revista francesa Paris-Match o cotidiano das ações que perpetravam contra palestinos nos territórios ocupados. Qualquer semelhança com os relatos das atrocidades cometidas pelos soldados fascistas durante a Segunda Guerra Mundial não é mera coincidência.
O governo do presidente do Paraguai, Fernando Lugo, reconheceu nesta sexta-feira (28) o Estado da Palestina “livre e independente”, dentro das fronteiras de 1967. O Paraguai foi o último dos países que integram o Mercosul a apoiar a causa palestina. O Brasil e o Uruguai saíram na frente em novembro do ano passado, depois veio a Argentina. A reação dos sul-americanos gerou críticas do governo israelense, que não aceita as reivindicações palestinas.
Para comemorar o primeiro aniversário do atentado violento sobre a "Frota da Liberdade" para Gaza, um grupo islâmico turco anunciou que vai enviar, no próximo 31 de maio, cinquenta navios para os palestinos de Gaza, com o objetivo de quebrar o bloqueio fiscal israelense, que persiste desde 2007.
O governo peruano anunciou hoje o reconhecimento da Palestina como Estado independente soberano", um gesto considerado alinhado "com a sua política tradicional e consistente em favor da solução pacífica das controvérsias".
O presidente russo, Dmitri Medvedev, inicia nesta terça-feira (18) um giro pela Autonomia Palestina e Jordâania, onde analisará as perspectivas da cooperação econômica e comercial, o conflito na região e a situação no Iraque e no Líbano.
O líder do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, congratulou-se com um convite do Egito às diferentes facções palestinas para debater a reconciliação, embora até agora não haja informações sobre o aceite do convite por parte do movimento islamita.
O reconhecimento do Estado palestino pelo Chile, na sexta-feira passada (07), confirmou a onda sul-americana que se seguiu à decisão brasileira, em 3 de dezembro. Agora, já são oito os países no continente que tratam a Palestina como país oficialmente. Além de Argentina, Bolívia, Equador e Chile, que anunciaram o reconhecimento nas semanas seguintes ao do Brasil, espera-se que o Uruguai e o Paraguai façam o mesmo em 2011.
O representante da Autoridade Nacional Palestina (ANP) na ONU, Riad Mansur, reivindicou à organização internacional que cumpra com sua responsabilidade de velar pela proteção dos civis palestinos nos territórios ocupados e ponha fim à "impunidade" de Israel.
Embora intensivamente envolvido na expansão dos assentamentos ilegais, o governo de Israel também está tentando lidar com dois problemas: uma campanha global contra o que considera uma “deslegitimação” – ou seja, as objeções aos seus crimes e a retirada da participação neles – e uma campanha paralela de legitimação da Palestina.
Por Noam Chomsky (*)
O ministro palestino das Relações Exteriores, Riyad al-Malki, disse neste domingo (9) que a maioria dos países do mundo, entre eles os da União Europeia, reconhecerão em 2011 a Palestina como Estado. A afirmação foi feita depois de reunião com a chanceler espanhola, Trinidad Jimenez.
Para quem acha – como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva – que o destino do Brasil é ser um líder global, capaz de influenciar tanto a política nuclear iraniana quanto o conflito secular entre israelenses e palestinos, uma boa notícia: o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, também acha.
O Chile reconheceu nesta sexta-feira (7) a Palestina como Estado livre e independente, anunciou em Santiago o chanceler do país, Alfredo Moreno.