As autoridades palestinas alertaram, nesta quinta-feira (16), os Estados Unidos e o presidente Donald Trump sobre os riscos de abandonar a política dos dois Estados, questão-chave nos conflitos entre israelenses e palestinos. As informações são da Agência Ansa.
No Ocidente, o estereótipo de mulheres árabes, principalmente as muçulmanas, quase sempre está atrelado à submissão e passividade. A noção de superioridade ocidental se fundamenta muitas vezes em uma suposta ideia de que vivemos em uma sociedade mais avançada em relação aos direitos e à igualdade social.
Júlia Dolce e Victor Labaki
O ano começa com uma investida ferrenha do movimento de colonização da Palestina e perseguição aos seus opositores. Parte disso é o avanço da proposta de lei contra ativistas pelo boicote das colônias israelenses e da lei votada nesta segunda-feira (6) para “regular” o roubo de terras privadas palestinas por Israel. A colonização da Palestina ocupada é um crime de guerra há décadas impune e sua “regulação” é mais uma afronta.
Por Moara Crivelente*
Uma delegação do movimento islamita palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, concluiu nesta sexta-feira (27) uma visita ao Egito para abordar com responsáveis deste país as perspectivas de reconciliação com a corrente nacionalista Fatah, liderada pelo presidente palestino, Mahmoud Abbas.
A construção de novos colonatos e a possível instalação da representação diplomática dos EUA em Jerusalém minam a perspectiva de pacificação do Oriente Médio.
Representantes de 70 países e organizações internacionais concluíam a Conferência de Paris sobre a Paz no Oriente Médio e análises do papel do novo presidente estadunidense, Donald Trump, já retomavam a possibilidade de os EUA transferirem sua Embaixada em Israel de Tel-Aviv para Jerusalém. Seria mais uma medida provocativa e disruptiva de qualquer possibilidade diplomática, enquanto se intensifica a colonização da Palestina ocupada.
Por Moara Crivelente*
Representantes de boa parte da comunidade internacional reuniram-se em Paris para impulsionar as negociações de paz entre Israel e Palestina, um esforço que pode cair no vazio por falta de vontade de uma das partes.
Por Luisa María González, na Prensa Latina
Soldados israelenses recebem incentivo de integrantes do alto escalão das forças de segurança e de políticos do governo de Israel para "atirar para matar" palestinos. A denúncia é da organização não governamental (ONG) internacional Human Rights Watch (HRW) e foi documentada em um relatório publicado nesta segunda-feira (2).
O presidente estadunidense Barack Obama é vilão em parte da imprensa israelense. Aliado de Israel, mas não amigo do premiê Benjamin Netanyahu ou de sua corrida colonialista já demasiado aparente, Obama finalmente decidiu pela abstenção na votação da resolução contra as colônias no Conselho de Segurança da ONU, assim aprovada. Obama quis dar um sinal, ainda que de saldo devedor, ao deixar a Casa Branca. A resolução será mais um instrumento na luta dos palestinos.
Por Moara Crivelente*
O Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta sexta-feira (23) uma resolução que exige que Israel ponha fim à construção de assentamentos em territórios palestinos. Os Estados Unidos se abstiveram de fazer o uso do veto, em contraste com a posição do país há cinco anos. A resolução foi apoiada por 14 membros do Conselho de Segurança.
Uma categoria de análise abrangente e ação na “Questão Palestina”, não sem disputa, é o colonialismo. Sua pertinência é evidente: por exemplo, o governo de Israel discute legalizar “postos irregulares” em terras palestinas e elevá-los ao status de colonatos, abrindo precedentes no processo de anexação da Palestina. Neste quadro incluem-se eufemismos como a “transferência” – ou “limpeza étnica” – que perpetuam a nakba, a contínua “catástrofe” imposta ao povo palestino.
Por Moara Crivelente*
Federação Geral dos Sindicatos Independentes da Palestina divulgou uma nota de apoio ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) por conta das agressões sofridas, pelo grupo, no fim da semana passada. O texto diz que "essa opressão ocorre no contexto das políticas econômicas e sociais globais contra os interesses dos pobres em todo o mundo e em todos os continentes".