Sumo pontífice fechou o seu sexto ano no papado deixando clara a sua missão: transformar a maior religião do mundo
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), rebateu nesta segunda-feira (28), no Vaticano, durante reunião da Cúpula dos Governadores dos estados Pan Amazônia, as declarações do secretário de Assuntos de Soberania Nacional e Cidadania do Ministério das Relações Exteriores, Fábio Mendes Marzano, para quem não há crise ambiental na Amazônia, principal motivo que levou o Papa Francisco a promover o debate.
“Para mim, é uma honra que os norte-americanos me ataquem”, disse o Papa Francisco quando o jornalista francês Nicolas Senèze, correspondente do diário católico La Croix em Roma, mostrou a ele o livro-reportagem sobre o complô estadunidense contra o seu papado, durante a viagem de avião que os levou a Moçambique. O título da obra é Como a América Atua para Substituir o Papa (o título original é Comment l’Amérique veut changer de Pape).
Por Eduardo Febbro
Só a Divina Providência poderia prever que um encontro internacional sobre a Amazônia, convocado há dois anos, coincidiria com o atual momento da região, alvo de políticas destrutivas do governo Jair Bolsonaro e após virar notícia global em razão dos incêndios descontrolados e do avanço recorde do desmatamento.
Por Lucas Ferraz
O processo de preparação do Sínodo da Amazônia, convocado pelo papa Francisco para acontecer em outubro, vem incomodando forças conservadoras no Brasil e em Roma. O Exército já expressou sua desconfiança em relação à iniciativa que busca dar “rosto amazônico” à Igreja ouvindo pessoas carentes, ribeirinhos e indígenas. O documento que serve como base para a discussão dos bispos é considerado blasfêmia pela ala reacionária do Vaticano.
O papa Francisco, em janeiro de 2018, declarou em Puerto Maldonado, Peru: “A Amazônia é disputada por várias frentes: de um lado, o neoextrativismo e a forte pressão de grandes interesses econômicos ávidos por petróleo, gás, madeira, ouro e monocultivos industriais. De outro, a ameaça procedente da perversão de certas políticas que promovem a ‘preservação’ da natureza sem levar em conta o ser humano”.
Por Frei Betto*
O papa Francisco celebrou nesta segunda-feira (8) uma missa na Basílica de São Pedro dedicada aos "últimos", os imigrantes, que ele descreveu como "excluídos da sociedade globalizada".
Segundo o papa, as pessoas encarregadas de administrar a justiça têm grande responsabilidade. Seu trabalho não é fácil, e tem consequências que afetam diretamente a vida das pessoas. Por isso, devem manter sua independência e imparcialidade para assegurar que a justiça tenha sempre a última palavra.
O Papa Francisco, depois de reunir com o prémio Nobel da Economia Joseph Stiglitz, marcou um encontro mundial de economistas e jovens a realizar na cidade de Assis em Março de 2020. O Papa pretende promover um sistema económico sustentável e humano.
António Emídio – Passeio pelo Côa – © Capeia Arraiana
Na origem do drama da fome, o Papa apontou sobretudo a falta de compaixão, o desinteresse de muitos e uma escassa vontade social e política no momento de responder às obrigações internacionais. Francisco agradeceu "de coração" o trabalho de Graziano da Silva, que deixa a direção da FAO depois de dois mandatos.
O Papa Francisco recebeu em audiência privada na Casa Santa Marta na manhã desta segunda-feira, 27, o líder indígena brasileiro Raoni Metukire, da comunidade Caiapó. O cacique está na Europa desde 14 de maio, numa viagem de três semanas, para se encontrar com os chefes de Estado e a opinião pública para alertar sobre as crescentes ameaças à Amazônia.
Decreto papal também permite que qualquer pessoa se queixe diretamente ao Vaticano.