Teve início nesta quinta-feira (28) no Palácio do Itamaraty, no Rio de Janeiro, a 5ª Conferência Nacional de Política Externa e Política Internacional, promovida pela Fundação Alexandre de Gusmão (Funag), órgão vinculado ao Ministério das Relações Exteriores voltado para a pesquisa, análise e difusão de trabalhos sobre política internacional. A conferência desenvolve-se também na sexta (29).
Os ministros das Relações Exteriores da Argentina, do Brasil, do Paraguai e do Uruguai se reúnem nesta segunda (18) em Montevidéu, capital uruguaia, para discutir o funcionamento do Parlamento do Mercosul (Parlasul) em 2011. Criado em dezembro de 2005 com o objetivo de representar a sociedade dos países que formam o Mercosul, o órgão ainda precisa decidir uma questão fundamental: o chamado "critério de proporcionalidade". As informações são das chancelarias dos quatro países.
Nas discussões sobre ações de combate ao terrorismo, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, em Nova York, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, defendeu hoje (27) o fim do preconceito e da xenofobia, assim como o esforço em busca da tolerância. O debate ocorre no momento em que o Irã enfrenta sanções impostas pelo órgão e seguidas unilateralmente por diversos países.
Na abertura da 65ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, criticou hoje (23) o golpe de Estado em Honduras, ocorrido há mais de um ano. Amorim associou o reconhecimento do governo do presidente hondurenho, Porfirio Pepe Lobo, ao retorno, sem punições, do presidente deposto do país, Manuel Zelaya.
Uma boa política externa exige prudência. Mas também exige ousadia. Não pode basear-se na timidez ou no complexo de inferioridade. É comum escutar que os países devem atuar de acordo com os seus meios, o que é quase uma obviedade. Mas o maior erro é subestimá-los.
por Celso Amorim (*) para o El País
A candidata Dilma Rousseff à Presidência da República pela coligação Para o Brasil Seguir Mudando, da qual fazem parte os comunistas, visitou na última segunda-feira a Confederação Israelita do Brasil, onde voltou a defender a política externa brasileira e ratificou as posições do governo do presidente Lula sobre o Irã.
Por José Reinaldo Carvalho*
O biombo mercadológico das campanhas eleitorais esconde, por diversas vezes, discussões importantes. Não é comum, afinal, que temas de pouco apelo popular sejam tratados com desenvoltura no horário eleitoral e nos debates entre candidatos. Um desses assuntos condenados ao desterro é a política internacional, apesar de sua relevância estratégica.
Por Breno Altman, no site Opera Mundi
Antes mesmo de começar sua entrevista ao repórter Sergio Leo, do Valor Econômico, o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, reagiu a uma das críticas mais fortes à política externa do governo Lula — a de que é leniente com abusos dos direitos humanos em países aliados do Brasil. Ele vê motivação política na interpretação do documento não oficial encaminhado pela diplomacia brasileira em Genebra, que propõe novas etapas antes da aprovação de resoluções condenando qualquer país.
O Itamaraty tem sido tradicionalmente ativo na divulgação da cultura brasileira no exterior. Podemos tomar como exemplo pelo menos dois grandes momentos para a cultura brasileira em que a presença do Departamento Cultural do Itamaraty foi fundamental.
Por Marco Farani*, em Cena
O Diretório Nacional do PT aprovou, nesta sexta-feira (11), uma resolução sobre política externa e eleições defendendo a posição do Brasil no cenário político internacional e condenando a oposição de direita, sobretudo o candidato tucano José Serra, por insistir na defesa de políticas neoliberais. No documento, o PT também faz um alerta: "devemos estar preparados para uma campanha de golpes baixos" (por parte da oposição). Veja abaixo a íntegra da resolução.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou nesta terça-feira (1) a morte de nove pessoas de um grupo humanitário por soldados israelenses. Ele também ironizou os presidentes dos Estados Unidos nas últimas três décadas por não terem conseguido negociações com o Irã. Ele mencionou que o bombardeio foi feito em águas internacionais e que, por isso, Israel não tinha o direito de fazer o que fez. Acrescentou que espera mais investigações sobre o caso.
Transpirando autoconfiança, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva está elevando o status global do seu país ao protagonizar um número cada vez maior de iniciativas na área de política internacional. Na mais recente dessas ações, ele convenceu o Irã a concordar com um polêmico acordo nuclear. Poderia este acordo proporcionar uma oportunidade para que sejam evitadas sanções e guerra?
por Erich Follath e Jens Glüsing, no Der Spiegel Tradução: UOL