Dez anos antes da Academia Brasileira de Letras estabelecer o Formulário Ortográfico (1943) – uma das primeiras tentativas de se organizar no Brasil o vocabulário ortográfico da língua portuguesa; o compositor Noel Rosa indicava que o idioma de matriz europeia era apropriado pelos brasileiros de modo peculiar e que a língua é de quem usa. “Tudo aquilo que o malandro pronuncia com voz macia é brasileiro, já passou de português”, escreveu o “Poeta da Vila” na canção Cinema Falado.
A despeito de Portugal ter aceito formalmente o acordo ortográfico antes do Brasil, a mudança de algumas regras na escrita ainda gera polêmica e divide opiniões no país de origem da língua portuguesa. Alguns lusitanos sentem que a reforma os força a escrever (e até a falar) como os brasileiros.
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"Um novo passo de aprofundamento da união econômica e monetária" e um “salto federalista” à medida dos desígnios e interesses do capital transnacional e do diretório de potências, assim era vista à partida pelo PCP a realização do Conselho Europeu que termina nesta quinta-feira (13) em Bruxelas.
A atriz Marília Pêra está em cartaz de hoje (13) a domingo (16) em Lisboa com a peça Herivelto como Conheci, baseada no livro escrito por Yaçanã Martins (filha do compositor) e Cacau Hygino, que traz as cartas de amor trocadas entre Herivelto Martins (1912-1992) e sua segunda mulher, Lurdes Torelly. Dirigida por Cláudio Botelho, a peça não está mais em cartaz no Brasil.
Daqui saudamos todos aqueles que dão corpo ao extraordinário movimento de luta desenvolvido nos últimos anos. Saudamos os homens, mulheres e jovens que não se resignam perante as injustiças e a exploração, e travam uma luta imensa nas empresas, localidades e nas ruas.
Por Paulo Raimundo*
A crise do sistema capitalista tem sido aprofundada pelos governantes dos países mais ricos que preferem garantir maiores juros aos bancos e maiores lucros às grandes empresas às custas do empobrecimento das populações trabalhadoras. Este é o impasse político que está em causa, nos Estados Unidos e na Europa.
Por Zillah Branco*
O caráter explorador, opressor, agressivo e predador do capitalismo acentua-se. Aprofunda-se o fosso entre uma enorme massa de seres humanos e uma elite multimilionária.
Por Armindo Miranda*
Permitam-me que comece por uma saudação ao principal obreiro deste 19º Congresso do PCP. Saudação ao nosso coletivo partidário, aos militantes, às organizações e organismos – que, no quadro das linhas de orientação do Comitê Central, participaram, prepararam, discutiram, propuseram, elegeram e aqui estão realizando o Congresso, destacando-se as 1.800 propostas e contribuições para as Teses-Resolução Política e cerca de 600 propostas nas alterações ao Programa do Partido.
Portugal é o principal destino dos estudantes brasileiros de graduação bolsistas do Programa Ciência sem Fronteiras. Do total de 12.193 alunos incluídos no programa, praticamente um em cada cinco optou por cursar parte do ensino superior em uma instituição lusitana.
Na recente preve Geral, o presidente de Portugal, Cavaco Silva, e o primeiro-ministro Passos Coelho fizeram questão de dizer que “trabalharam”, e que prezam muito o “direito ao trabalho”. Não deixa de ter uma amarga graça isto de o senhor primeiro-ministro ter vindo lembrar o direito ao trabalho, ele, cuja ação governativa – a que Cavaco dá toda a cobertura – tem resultado na recusa a milhares de portugueses do mesmíssimo direito ao trabalho.
Por Correia da Fonseca
Ao som da Internacional baixou o pano sobre o 18º Congresso do Partido Comunista da China. A reunião magna dos comunistas chineses concluída dia 14 foi seguida atentamente no mundo. O PCCh dirige a China desde o triunfo da revolução e a fundação da República Popular em 1949 e conta hoje nas suas fileiras com mais de 80 milhões de militantes. Em 2007 eram 73,5 milhões.
Por Aurélio Santos, no jornal Avante!