Uma audiência contra o desmonte dos bancos públicos será realizada nesta terça-feira (7) na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Com a presença de bancários e deputados, o objetivo do debate é criar uma frente parlamentar estadual em defesa das instituições públicas. O evento está previsto para começar às 19h
Dentre as razões do golpe de 2016 que destituiu a presidente Dilma – democraticamente eleita –, encontrava-se a prometida reorganização das finanças públicas. No último mês de setembro, a dívida bruta do setor público foi de R$ 4,8 trilhões, representando 73,9% do valor do Produto Interno Bruto (PIP), ao passo de que em setembro de 2016 era de 4,3 trilhões (70,7% do PIB). Ou seja: em 12 meses, a dívida bruta pública cresceu 500 bilhões de reais.
Por Marcio Pochmann*, na Rede Brasil Atual
Na quarta-feira (1º), véspera de feriado, o governo de Michel Temer publicou decreto que cria um regime especial para venda de empresas de economia mista como a Petrobras e a Eletrobras, reforçando que privatizar uma parcela significativa de empresas estatais é uma das prioridades da gestão.
Por trás do empenho do governo em privatizar a Eletrobras e mudar o marco regulatório está o lobby do mercado financeiro e dos grandes consumidores.
Uma das principais apostas da equipe econômica para cumprir a meta fiscal de déficit de R$ 159 bilhões, os leilões de petróleo da camada pré-sal, ocorridos na sexta-feira (27), resultaram em dificuldade adicional para o governo. A frustração de cerca de R$ 1,8 bilhão fará o governo revisar para baixo a estimativa de receitas extraordinárias que entrarão nos cofres federais até o fim do ano.
“O Brasil vai receber US$ 6 bilhões, mas está entregando alguns trilhões em reservas.” A afirmação é do vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), Fernando Siqueira, que comentou com exclusividade para a Sputnik Brasil o leilão de oito áreas do pré-sal realizado nesta sexta-feira (27).
Servidores públicos do estado de São Paulo irão cruzar os braços contra o sucateamento e as privatizações das empresas públicas e a falta de valorização da categoria.
A abertura de capital da Caixa Econômica Federal, proposta que está sendo abertamente discutida pelo banco, tem impedimentos jurídicos e políticos, além de representar uma descaracterização das finalidades da instituição, observa a representante dos trabalhadores no Conselho de Administração, Maria Rita Serrano.
Por Vitor Nuzzi para Rede Brasil Atual
O presidente da Eletrobras, Wilson Pinto, escolheu destruir a maior empresa do setor elétrico na América Latina. Para dar andamento ao projeto do governo e minimizar a atuação do estado em setores estratégicos como o elétrico, o desmonte das estatais corre a passos largos.
Por Roberta Quintino*
A mobilização dos empregados da Caixa garantiu o adiamento da votação da proposta de alteração do estatuto do banco, prevista para acontecer na quarta-feira (18/10), durante reunião do Conselho de Administração da instituição.
Federações e sindicatos de bancários de todo o país realizaram na terça (17) e quarta-feira (18) atividades para alertar a população sobre a ameaça de abertura do capital da Caixa Econômica Federal e a importância de se manter a empresa 100% pública.
Depois do setor elétrico e do patrimônio da Petrobras, vem aí a venda da Caixa Econômica Federal.
Por Zeca Dirceu*