A esquerda bem informada
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Tag: Prosa, Poesia e Arte

Machado de Assis e a escravidão

Escrito pouco mais de dez anos após a abolição da escravatura, e publicado em Relíquias da Casa Velha (1906), o conto Pai contra mãe é o único em que Machado de Assis trata de forma direta, e crua, a barbárie da escravidão. Faz parte da obra da maturidade do escritor e revela, num texto curto, suas excepcionais qualidades de observador agudo das contradições de seu tempo.

A poesia de Jorge Lucio de Campos

Esta semana Letras Vermelhas traz uma série de poesias inéditas do poeta Jorge Lucio de Campos. Entre outras obras, ele publicou as coletâneas A dor da linguagem, À maneira negra, Prática do azul., Os nomes nômades, Sob a lâmpada de quartzo e Paisagem bárbara.

Ordem do Mérito Cultural 2015 homenageia Augusto de Campos

"O poeta concreto vê a palavra em si mesma – campo magnético de possibilidades – como um objeto dinâmico, uma célula viva, um organismo completo, com propriedades psicofisicoquímicas, tacto, antenas, circulação, coração: viva". Desta forma, o ensaísta, poeta, e tradutor brasileiro Augusto de Campos conceituou a si mesmo e a seus amigos, o irmão Haroldo de Campos e Décio Pignatari, criadores na década de 1950, do movimento nacional de poesia concreta.

A longa marcha dos construtivistas russos

Questionando-se sobre a herança dos construtivistas, Luiz Antonio Pitanga do Amparo, a duras penas, não encontrou mais do que uma dezena de obras, o que é muito pouco em comparação às quatrocentas disponíveis sobre Bauhaus. Dessa constatação banal surgiu uma tese de doutorado, cujo tema central é: "O Grande Boicote Ocidental".

Por Jean-Pierre Cousin*

A publicidade a serviço do bem estar social

Neste sábado (7) comemora-se o triunfo da Revolução de Outubro, que levou o Partido Bolchevique ao poder na Rússia em 1917. Inúmeras foram as mudanças implementadas pelos comunistas na União Soviética, e no campo das ideias não foi diferente. A produção literária, cinematográfica e teatral foi expressiva e bastante inovadora.

A poesia de Casé Lontra Marques

O jovem poeta Casé Lontra Marques, assim como muitos outros de sua época, publica parte de seu trabalho em seu blog pessoal. Mas além disso, já contribuiu com diversas revistas e periódicos eletrônicos especializados em poesia, entre eles a Zunái.

Canto épico a Lenin e à revolução

Esta semana Prosa, Poesia e Arte resgata obras importantes de poetas e escritores russos devido às comemorações de 98 anos da Revolução de Outubro, que levou o Partido Bolchevique ao poder e deu início à União Soviética em 1917. O poema Vladimir Ilitch Lênin, publicado por Vladimir Maiakovski em 1924 só chegou ao Brasil na íntegra em 2012, por meio de uma publicação da editora Anita Garibaldi em parceria com a Fundação Maurício Grabois.

Máximo Gorki, o escritor da revolução proletária

“A história do trabalho e da ação humana é bem mais interessante e significativa do que a história do homem como individualidade.” Esta frase, que inicia o texto Como aprendi a escrever, de Máximo Gorki, define os rumos básicos que estruturam sua obra literária.

Por José Carlos Ruy

Há 98 anos da Revolução Russa, cinco poemas que permanecem atuais

Em novembro os comunistas e os povos do mundo comemoram 98 anos do triunfo da revolução que levou ao poder o Partido Bolchevique na então União Soviética. O Prosa, Poesia e Arte desta semana fez uma seleção de cinco poemas, todos escritos em 1917 (o ano da revolução), por poetas russos engajados no processo revolucionário.

Por Mariana Serafini

A poesia visual de Elson Fróes

Elson Fróes é formado em Letras pela PUC-SP e seu trabalho é voltado para a pesquisa em semiótica visual e webdesingn, estas características são facilmente identificadas em seus poemas visuais, que segundo ele são elaboradas “com toda sorte de recursos, do artesanal ao eletrônico”.

Brasil, o mundo encantado que Câmara Cascudo viu e relatou

Expressões, gestos, cantorias, ciranda, um temperinho, aquela pimentinha, o “docinho para adoçar a boca depois de salgar o estômago”, o santo para proteger, sal grosso para espantar mau olhado e alho contra o olho gordo, “Deus me livre passar por debaixo da escada’, cruzar com um gato preto e dar de cara com a mula sem cabeça. Foi esse Brasil que Câmara Cascudo estudou incessantemente, e é este estudioso que a exposição O Tempo e Eu (e Vc) apresenta.

Por Mariana Serafini

A canção como arma de protesto

Quando Billie Holiday cantou pela primeira vez Strange Fruit no teatro Apollo, do Harlem, o filho do proprietário do local, Jack Shiffman, disse: “Não havia uma alma no público que não se sentisse estrangulada”. O cantor negro Josh White afirmou: “A música é a minha arma. Quando canto Strange Fruit me sinto tão poderoso como um tanque M-4”.

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