Trinta anos depois do fim da ditadura militar, chegou a hora de os brasileiros acertarem o relógio a respeito dos métodos de governo do PSDB e o tipo de futuro que planeja para o país. Embora seus fundadores tenham participado da luta pela democratização, os governadores do PSDB têm acumulado recordes macabros em confrontos com a população.
Por Paulo Moreira Leite, no Brasil 247
Sem ainda ter esclarecido a construção de um aeroporto no município de Cláudio (MG), em terras que pertenciam ao seu tio-avô, Aécio usou aeronaves do governo de Minas Gerais, sem a presença de autoridade estadual, ao menos seis vezes após deixar o cargo de governador, em 2010; viagens aconteceram entre 2011 e 2012, segundo relatório do Gabinete Militar do Estado, quando o tucano já havia assumido o cargo de senador e eleito seu sucessor no Executivo mineiro, Antonio Anastasia.
Em nota, a Defensoria Pública do Estado do Paraná contradiz o governador Beto Richa (PSDB), que justificou a agressiva ação policial contra professores na última quarta-feira sob o argumento de que havia black blocs infiltrados nos protestos.
A violenta repressão da Polícia Militar a uma manifestação de professores em Curitiba – que justificadamente protestavam contra o assalto do governo do Estado a um fundo de Previdência que é deles – traz preocupações que transcendem a própria violência.
Por Maria Inês Nassif*, na Carta Maior
Houve novamente confronto e violência policial contra manifestantes em frente à Assembleia Legislativa do Paraná nesta quarta-feira (29). A batalha começou por volta das 15 horas, no Centro Cívico, em Curitiba, quando os deputados estaduais começaram a sessão para votar, em regime de urgência, o projeto do governador Beto Richa (PSDB) que confisca a poupança previdenciária dos servidores públicos estaduais.
A bancada do PSDB na Câmara recuou da decisão de apresentar um pedido de abertura de processo de impeachment contra a presidenta eleita Dilma Rousseff. Em reunião nesta terça-feira (28), o candidato derrotado Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, informou que o partido não tem força para garantir a aprovação do pedido e vai tentar convencer os demais partidos de oposição a apoiar a proposta.
O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse em depoimento à Justiça Federal em Curitiba, nesta terça-feira (28), que parte da propina recebida na sua diretoria foi repassada para integrantes do PSDB, PMDB e PP, além do PT.
Mesmo com vários juristas tucanos dizendo que não há base que possa fundamentar um pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), aliado dos tucanos, diz que para ele há “dados substantivos” para a proposta.
A campanha pelo impeachment contra a Dilma Rousseff é encabeçada por aqueles que temem a ampliação de investigações de atos de corrupção no últimos anos, em especial a Operação Lava Jato. A afirmação do do sociólogo Adalberto Cardoso.
Prestes a completar seis meses da vitória da presidenta Dilma Rousseff nas urnas, os tucanos continuam a bater a porta de juristas para encomendar pareceres que encontrem alguma base para fundamentar um pedido de impeachment.
O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) pediu à Justiça a prisão preventiva de César Ponce de Leon, executivo da Alstom, acusado dos crimes de fraude a licitação e formação de cartel, em contratos firmados com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
O líder do PSDB na Câmara e conhecido por seus discursos raivosos e de completo desespero, o deputado Carlos Sampaio (SP), afirmou nesta sexta-feira (24) que vai tentar convencer a bancada a aprovar sua tese de pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.