A PUC-Campinas irá apurar uma denúncia de racismo feita contra alunos do curso de direito. De acordo com a denúncia, os estudantes usaram um grupo no Facebook, chamado Direito PUC-Campinas, para publicar comentários e fotos com alusão à Ku Klux Klan e insultos após uma aluna reclamar da divisão de gêneros nas aulas de futebol e ser defendida por um aluno negro. Com a polêmica, parte do conteúdo foi apagado.
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara divulgou, nesta quarta-feira (1º) nota de repúdio por ato de racismo praticado por funcionária da loja de roupas Animale situada nos Jardins, bairro chique de São Paulo. Segundo narrativa do pai da vítima, Jonathan Duran, uma vendedora da loja falou, ríspida, ao menino negro que estava parado na frente do estabelecimento: “ele não pode vender coisas aqui”.
Um relato de racismo ganhou as redes desde que foi postado no Facebook, no último sábado (28). O episódio aconteceu na Rua Oscar Freire – famosa por abrigar diversas marcas de luxo –, em São Paulo.
A 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) condenou o Itaú Unibanco S/A a indenizar o cliente Geraldo Pereira da Silva Filho pela prática do crime de racismo. O cliente tem a cor de pele negra. A indenização foi fixada em R$ 20 mil por danos morais.
Em festa realizada no último dia 5, calouros do curso de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu (SP), foram recebidos por veteranos fantasiados com trajes semelhantes aos da rganização racista estadunidense Ku Klux Klan (KKK), que defendia a supremacia da raça branca e perseguia negros.
Com metade de sua população formada por negros – cerca de 100 milhões de pessoas, o Brasil investe em leis para combater a discriminação e promover a inclusão. O Dia Internacional contra a Discriminação Racial foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) e comemorado em 21 de março.
A foto é da manifestação pelo impeachment da Dilma, esse domingo, em Salvador. Não há um único negro na foto, e olha que nem tinha cordas pra separá-los, como no carnaval.
Por Leonardo Mendes*, no Diário do Centro do mundo
Em 16 de março de 2014, morria a auxiliar de serviços gerais Cláudia da Silva Ferreira, arrastada por uma viatura da PM por 350 metros. Um ano depois, todos os policiais envolvidos no caso permanecem em liberdade. Aqueles que bradam contra a impunidade de corruptos nem se lembram dela ou daqueles que morrem, diariamente, em situações parecidas.
Por Anna Beatriz Anjos*, para o Portal Forum
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos publicou, nesta semana, um relatório que confirma frequentes violações de direitos constitucionais de cidadãos negros por parte do Departamento de Polícia de Ferguson, Missouri.
A marca “Use Huck”, de propriedade do apresentador global Luciano Huck, está envolvida em mais uma polêmica. Após ser criticada por ter lançado camiseta com a estampa “Somos todos macacos”, aproveitado-se do episódio de racismo sofrido pelo jogador Daniel Alves no ano passado, agora podem ser encontrado no site da grife modelos tão controversos quanto. Em um deles, voltado ao público infantil, é possível ler “Vem ni mim que eu tô facin”.
Por Anna Beatriz Anjos e Jarid Arraes, para o Portal Fórum
Em pronunciamento nesta sexta-feira (20), o senador Paulo Paim (PT-RS) alertou para a proliferação de discursos de ódio na internet. Por permitir o anonimato e por parecer um terreno em que prevalece a impunidade, as redes sociais e os espaços destinados a comentários em vários sites apresentam, como afirmou o senador, grande presença de discursos racistas, homofóbicos, xenofóbicos e de cunho preconceituoso em geral.
Uma nova galera anda frequentando os shows e festas de música negra. Esse público de boné e roupas cool tem tornado o rap/hip-hop em mainstream. Se engana quem pensa que estou falando de inclusão da black music pelos brancos, estou falando de apropriação cultural, de roubo e exclusão.
Por Aline Silveira, para o Blog do Nassif