O futuro governo mostra-se inclinado a desprezar os meios tradicionais de comunicação, jogando todas as suas fichas nas redes sociais. Irão se adaptar à nova ordem?
Por Laurindo Lalo Leal*
Matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo desta quinta-feira (18), confirmou as suspeitas do Ministério Público Eleitoral de que há um esquema profissional de propagação de fake news usado por equipes de campanhas no Brasil, com a disseminação das notícias falsas divulgadas massivamente pelo WhatsApp.
As pesquisas pelo termo “fascismo” bateram recorde na internet, segundo o Google Trends. O aumento da procura pela palavra se deve a curiosidade dos brasileiros sobre o candidato de extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL), frequentemente identificado por especialistas, opositores e internautas como fascista.
Por Verônica Lugarini
O WhatsApp é o principal meio de informações relacionadas à política e às eleições deste ano para 61% dos eleitores de Jair Bolsonaro (PSL), segundo pesquisa Datafolha divulgada no início deste mês. Entre os eleitores do também candidato a presidente Fernando Haddad (PT), 38% disseram usar a rede social para este fim, dando preferência para veículos jornalísticos tradicionais ou alternativos.
Nos últimos 11 anos, quase 4 milhões de denúncias relacionadas a crimes de ódio na internet foram recebidas pela Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos. Isso significa que, por dia, pelo menos 2,5 mil páginas contendo evidências de crimes como racismo, neonazismo, intolerância religiosa, homofobia, incitação de crimes contra a vida, maus tratos a animais e pedofilia foram denunciadas no Brasil.
O plenário do Senado aprovou por unanimidade, nesta terça-feira (10), o projeto que disciplina a proteção de dados pessoais dos cidadãos (PLC 53/2018). Os senadores referendaram o texto do relator Orlando Silva (PCdoB-SP) sobre a regulação do setor, trazendo segurança aos usuários com instrumentos para questionar o uso indevido de suas informações por empresas e instituições.
Por Iberê Lopes*
Um levantamento feito consultoria.MAP entre meio e junho deste ano, apontou a participação dos pré-candidatos à Presidência da República nas redes sociais.
Insuflando pelo ambiente de ódio nas redes, o blogueiro Fábio Cotrim destilou termos misóginos e vulgares contra a presidente nacional do PT e senadora Gleisi Hoffmann. Ela recorreu à justiça e ele foi obrigado a se retratar nesta segunda-feira (7) nas redes sociais.
Análises da batalha de narrativas sobre a morte da vereadora mostra uma vitória da verdade.
Por Laura Castanho, na CartaCapital
A britânica Cambridge Analytica havia firmado sociedade com o publicitário brasileiro André Torretta para a criação da CA Ponte para atuar nas eleições de 2018. Mas de acordo com Torretta, a parceria está suspensa diante das denúncias de práticas abusivas de coleta de dados e manipulação de informações nas redes para favorecer candidatos.
Por Dayane Santos
O Facebook encontra-se capturado pelo clássico enigma do ovo e da galinha: o que veio primeiro, as mudanças nas prioridades dentro do news feed ou o engajamento dos usuários que vem se deslocando?
Por Christine Schmidt *
Twitter, YouTube e Snapchat cresceram em quantidade de usuários que acessam notícias impulsionados pelos investimentos feitos ao longo do último ano para aperfeiçoar sua usabilidade.
Por Elisa Shearer e Jeffrey Gottfried