Um ateu baiano é que nem uma pessoa que crê em Deus: ambos têm diante de si a dura missão de convencer o mundo. O crente é desafiado a provar a vida inteira, inclusive a si, que há um Deus. Já o ateu baiano, nascido numa terra cuja capital, reza (ôps) a lenda, possui uma igreja para cada dia do ano – sem contar os inúmeros templos evangélicos e terreiros de candomblé –, carrega a sina de provar que ele próprio existe. Que de fato não crê em nada, mas nada mesmo.
Por Cynara Menezes, Carta Capital
Um ateu baiano é que nem uma pessoa que crê em Deus: ambos têm diante de si a dura missão de convencer o mundo. O crente é desafiado a provar a vida inteira, inclusive a si, que há um Deus. Já o ateu baiano, nascido numa terra cuja capital, reza (ôps) a lenda, possui uma igreja para cada dia do ano – sem contar os inúmeros templos evangélicos e terreiros de candomblé –, carrega a sina de provar que ele próprio existe. Que de fato não crê em nada, mas nada mesmo.
Por Cynara Menezes, Carta Capital
O povo cubano receberá na próxima segunda-feira, 26 de março, com afeto e respeito, o Papa Bento XVI, sumo pontífice da Igreja Católica e chefe de Estado do Vaticano, como convidado do Governo e da Conferência de Arcebispos Católicos de Cuba.
Imagine que você é o Galileu e está sendo processado pela Santa Inquisição por defender a ideia herética de que é a Terra que gira em torno do Sol e não o contrário. Ao mesmo tempo você está tendo problemas de família, filhos ilegítimos que infernizam a sua vida e dívidas, que acabam levando você a outro tribunal, ao qual você comparece até com uma certa alegria.
Por Luis Fernando Veríssimo, em O Estado de S.Paulo
O xeique Abdul bin-Abdulla, suprema autoridade espiritual da Arábia Saudita, exortou a destruir todos os templos cristãos que se encontram na península Arábica. Esta declaração do líder dos muçulmanos chocou não somente a comunidade internacional de cristãos mas também os próprios adeptos da doutrina do profeta Maomé.
Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, 75, bispo emérito de Guarulhos, na Grande São Paulo, escreveu em seu blog que a Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo só deveria ter professores que comungam com a fé cristã.
O Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) determinou, em decisão unânime, a retirada de crucifixos e demais símbolos religiosos dos espaços públicos dos prédios do Poder Judiciário gaúcho.
O deputado Jean Willys (Psol-RJ) divulgou sua posição contrária ao projeto de lei do deputado tucano João Campos (GO), líder da Frente Parlamentar Evangélica, “que quer permitir as terapias que prometem mudar a orientação sexual das pessoas, transformando magicamente gays em heterossexuais, como se isso fosse possível — aliás, como se isso fosse necessário”, diz o parlamentar.
Em silêncio absoluto e total sinal de respeito, os sete homens entram na igreja, em fila e carregando garrafas de aguardente, da mesma forma como fizeram os seus antepassados. Em poucos minutos, eles vão dar início a um ritual secreto de mais de 200 anos que marca a quarta-feira de cinzas no distrito colonial de Morro Vermelho, em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Por Gustavo Werneck, no Estado de Minas
Na Pérsia (Irã) de Xerxes, os condenados de crimes menores não eram castigados. Despiam suas roupas e as roupas é que eram chicoteadas.
Por Georges Bourdokan, em seu blog
Católicos tentam impedir que planos de saúde ofereçam métodos anticoncepcionais à população dos Estados Unidos. Setores conservadores da igreja ainda confundem promiscuidade com questões de saúde pública.
Por Amy Goodman, no Democracy Now!
Espanta-me a facilidade como alguns clérigos e bispos afirmam poder distinguir com clareza as forças que geram vida e as que geram morte. Discorrem como se estivessem num campo de certezas. Nem percebem que o próprio uso dessas duas palavras principalmente nos seus discursos acalorados sobre a importância de escolhermos a vida conduz quase necessariamente a defender armadilhas de morte e provocar formas sutis de violência.
Por Ivone Gebara*