A Frente Brasil Popular, organização composta por entidades que atuam na defesa da luta dos direitos sociais e protagonista na resistência contra o golpe, lançou uma nota rechaçando a votação da PEC 55 que ocorrerá nesta terça-feira (29), no Senado Federal. Segundo um trecho do comunicado, “a frente está engajada para pôr fim ao governo Temer, reverter os retrocessos implementados e enfrentar a atual crise em favor da maioria do povo brasileiro”.
O ciclo de debates Contrarreformas Neoliberais de Temer e os Novos Caminhos da Esquerda ocorre nos dias 21 e 28 de novembro, na sede nacional do PCdoB.
A saúde pública brasileira tinha avançado nos últimos anos, chegou à metade do caminho de obstáculos que precisa enfrentar. A PEC 241 aprovada na Câmara dos Deputados, chamada PEC 55 no Senado, agora impõe "retrocessos" e "agrava muito os problemas" que restaram, alerta Ligia Bahia, professora da UFRJ especialista em Saúde.
Os protestos contra o assassinato brutal da argentina Lúcia Peres continuam no Brasil. Foram realizados atos em São Paulo (dia 24), no Rio de Janeiro, ocorrido nesta terça-feira (25), e está previsto mais um em Belo Horizonte nesta quinta-feira (27). A presidenta da União Brasileira de Mulheres (UBM), Lúcia Rincón, vê as manifestações como “o firme posicionamento das mulheres contra a violência e em defesa de políticas públicas que garantam os direitos conquistados”.
Por Railídia Carvalho
Nesta segunda-feira (24) foi realizado o seminário público “O Golpe no SUS”, organizado pela revista Le Monde Diplomatique Brasil e pela Plataforma Política Social em parceria com a Associação de Ongs Brasileiras (Abong), Instituto Polis, Fórum 21 e Revista Vaidapé. O evento foi o sétimo seminário construído pelas organizações sob o manifesto #GovernoSemVoto, que visa analisar os potenciais retrocessos nos direitos humanos durante o governo não eleito de Michel Temer.
O pacote de cortes sociais do governo Temer acertará em cheio as 63 universidades federais brasileiras. A reitoria da Universidade Federal Fluminense (UFF) emitiu uma nota alertando para os riscos sem precedentes que o ensino superior público enfrentará nas próximas décadas, caso e PEC 241, do teto de gastos, seja implementada. Se a proposta estivesse em vigor desde 2006, a universidade teria perdido recursos da ordem de 780 milhões de reais nos últimos dez anos.
O Conselho Político Ampliado da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) realizou na última sexta-feira (14) o seu primeiro encontro posterior ao primeiro turno das Eleições Municipais de 2016. Entre as lideranças cetebistas que discutiram sobre a conjuntura e o plano de ações para o final de 2016, ficou clara a necessidade de reavaliar as estratégias de enfrentamento político que vinham sendo utilizadas desde o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
O Conselho Político Ampliado da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) realizou na última sexta-feira (14) o seu primeiro encontro posterior ao primeiro turno das Eleições Municipais de 2016. Entre as lideranças cetebistas que discutiram sobre a conjuntura e o plano de ações para o final de 2016, ficou clara a necessidade de reavaliar as estratégias de enfrentamento político que vinham sendo utilizadas desde o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Se a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que limita aos gastos públicos por 20 anos, for aprovada, pode representar o congelamento do pior orçamento para a ciência nos últimos sete anos. O alerta é da biomédica Helena Nader, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
No dia 18 de abril, um dia depois do afastamento da presidenta eleita Dilma Rousseff pela Câmara dos Deputados, uma entrevista com o economista Roberto Brant, um dos teóricos do programa chamado Ponte para o Futuro, do ilegítimo presidente Michel Temer, já escancarava o caráter dos planos desse governo para o Brasil.
Por Luciana Santos*
A eleição de nomes ligados a partidos conservadores nas capitais e principais cidades brasileiras nas eleições deste domingo (2) é vista pelo presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Ronald Santos, como avanço da elite em defesa de seus próprios interesses. Na opinião dele, a agenda das elites, encampada pelo atual governo federal, somada aos resultados eleitorais, trará retrocesso nas políticas sociais, entre elas o direito à saúde.
O golpe de 2016 trouxe o Brasil, definitivamente, de volta a um passado que já tínhamos superado. Nesta segunda-feira (26), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, está reunido com representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Brasília. Desde o governo Lula o Brasil se livrou do endividamento junto ao órgão.