Ex-diretores da Samarco dizem que foram usadas provas ilegais e juiz paralisa processo para análise
O ministro de Temer de Minas e Energia, Fernando Coelho, disse que está atuando para garantir que a mineradora Samarco volte a operar em Minas Gerais no segundo semestre deste ano.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a pedido da Samarco, suspendeu nesta terça-feira (21) ações movidas contra a mineradora que envolve a qualidade da água do Rio Doce e seus afluentes atingidos pelo rompimento dabarragem de rejeitos de minério de Fundão, ocorrido no dia 5 de novembro, em Mariana (MG).Foram mais de 20 mil processos contra as mineradoras ao longo das cidades atingidas pela lama.
Às voltas com a realização de audiências públicas com moradores das cidades mineiras de Mariana e Ouro Preto para decidir sobre a volta de suas atividades, a mineradora Samarco ainda está longe de acertar suas contas com as vítimas do rompimento de uma de suas barragens, em 5 de novembro de 2015.
Um ano após o desastre de Mariana, a TVT voltou ao distrito de Bento Rodrigues, que foi totalmente destruído por um tsunami de lama que se seguiu ao rompimento de uma barragem da mineradora Samarco, controlada pela Vale e BHP Billiton.
Após mais de um ano do rompimento da barragem da empresa mineradora Samarco, na localidade de Bento Rodrigues, distrito do município de Mariana (MG), que causou 19 mortes, as pessoas que tiveram suas vidas atropeladas pela lama seguem lutando por seus direitos e pela reparação dos danos que sofreram.
A Justiça Federal aceitou a denúncia apresentada no mês passado pelo Ministério Público Federal (MPF) contra 22 pessoas envolvidas no rompimento da Barragem de Fundão, localizada próxima ao distrito de Bento Rodrigues, em Mariana (MG). Dessas, 21 são acusadas de inundação, desabamento, lesão corporal e homicídio com dolo eventual, que ocorre quando se tem a intenção ou assume o risco de matar.
Começou nesta quinta-feira (3), em Mariana (MG), o Encontro de Atingidos da Bacia do Rio Doce, que reúne 800 pessoas de diversas comunidades afetadas pela lama da Samarco (Vale-BHP Billiton). O encontro faz parte da jornada que marca um ano do rompimento da barragem de Fundão, ocorrido no dia 5 de novembro de 2015 no distrito marianense de Bento Rodrigues.
A avaliação sobre as reparações feitas depois do rompimento da barragem de Fundão, na cidade de Mariana em novembro de 2015, é unânime: “nada tem sido feito”, resumiu Geovani Krenak, integrante da Aldeia Indígena Krenak. Movimentos e atingidos apresentaram a sua visão sobre o decorrer do ano durante coletiva de imprensa realizada na quarta (26), em Belo Horizonte.
O grupo de forró "Falamansa" gravou um vídeo convocando a população para participar da Marcha que denuncia 1 ano de impunidade da mineradora Samarco, que provocou a maoir tragédia socioambiental da história do país. A caminhada terá partirda na cidade de Regência (ES) com destino final em Mariana (MG) de 31 de outubro a 02 de novembro.
No mês que marca um ano de impunidade do crime da Samarco (ValeBHP Billiton), o maior desastre ambiental da história do Brasil e o mais impactante da mineração global, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) realizará um grande encontro, de 3 a 5 de novmbro, em Mariana (MG) reunindo famílias de todas as regiões atingidas pela lama na bacia do Rio Doce.
Relatório final do Ministério Público do Estado de Minas Gerais sobre o rompimento da barragem do Fundão, da mineradora Samarco, em Mariana (MG), aponta que o desastre teria sido motivado por obras na barragem. O rompimento ocorreu no dia 5 de novembro de 2015 espalhando lama e rejeitos de mineração e deixou 19 pessoas mortas, causou destruição da vegetação nativa e poluiu a bacia do Rio Doce.