O vice-presidente nacional da CTB, Nivaldo Santana, funcionário de carreira da Sabesp desde 1978, conversou com o Vermelho sobre a crise de água em São Paulo e esclareceu pontos importantes sobre a má administração tucana na empresa. Para ele, há um conflito de interesses entre as necessidades da população e o lucro do capital privado.
Por Mariana Serafini, do Vermelho
A cidade de Cristais Paulista, a 400 quilômetros da capital, precisou fechar suas escolas, deixando mais de 2 mil alunos sem aulas devido à falta de água. No município de 10 mil habitantes, duas creches e três escolas estão sem funcionar, segundo a prefeitura. Hospitais, postos de saúde e outros órgão públicos ainda não foram prejudicados.
O Deutsche Bank, da Alemanha, vai pagar US$ 18 milhões (R$ 44 milhões) à prefeitura de São Paulo, com base em acordo firmado com o Ministério Público Estadual em fevereiro e homologado pela Justiça paulista na última sexta-feira (17) para fins de indenização por danos materiais e morais coletivos sofridos pelo município.
Os últimos acontecimentos relativos à crise hídrica esclarecem, como nunca, qual era, é e vai ser a estratégia da Sabesp para lidar com o problema: 1) nada de racionamento oficial; 2) só reduziremos as vazões de saída na medida em que for possível trocar o abastecimento dos bairros para outros sistemas; 3) o PCJ não é prioridade; 4) vamos gastar toda a água, até a última gota, custe o que custar.
Por Sergio Reis, no Blog do Nassif
O Sistema Cantareira, conjunto de represas que abastecem cerca de 9 milhões de pessoas na Região Metropolitana de São Paulo, chegou neste domingo (19) a 3,6% da capacidade de armazenamento de água. O monitoramento diário feito pela Companhia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Sabesp) indica queda de 0,2 ponto percentual no volume desde sábado (18).
O volume de água do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento de água de São Paulo, atingiu hoje o menor nível da história, passando de 5,3% para 5,1%, segundo o monitoramento diário feito pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
O candidato ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha (PT), agradeceu aos quatro milhões de eleitores que votaram em seu projeto neste domingo (5). Durante entrevista, ele afirmou que os institutos de pesquisa não acompanham a realidade da disputa. Para ele, a disparidade dos números deve ser explicada por essas instituições.
A Câmara Municipal de São Paulo incluiu no calendário oficial da cidade o Dia 25 de Abril, em homenagem à Revolução dos Cravos, data que será comemorada anualmente a partir de 2015.
A disputa ao governo nos estados continua acirrada segundo aponta pesquisas do Ibope e Datafolha, divulgadas nesta terça (30) e quarta (1º).
A longevidade do PSDB à frente do governo de São Paulo é explicada pelo gasto pesado com publicidade, muitas vezes enganosa, pela blindagem da mídia e pela transferência de recursos para prefeitos do interior por processos clientelistas, de acordo com o historiador e cientista político Francisco Fonseca, professor na Fundação Getúlio Vargas.
A declaração do ex-presidente Lula foi durante comício em Campo Limpo, região sul de São Paulo, nesta segunda-feira (29), que contou com a participação da presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, e Alexandre Padilha, candidato ao governo de São Paulo, entre outras lideranças. Antes, o ex-presidente esteve em Franco da Rocha, também em São Paulo
O secretário Estadual de Recursos Hídricos, Mauro Arce, disse na noite desta terça-feira (23) que é enorme o número de pessoas que reclamam de falta de água em São Paulo, mas que, na verdade, não há problema e agentes públicos encontram dificuldade para localizar as pessoas que notificam o problema. Para o gestor público, as reclamações por falta d'água são um tipo de "exibicionismo" da população: "as pessoas gostam de um microfone", minimizou.