Na última semana de novembro de 2015, dia 24, uma segunda-feira, selou-se com estrepitoso simbolismo o pacto de mentiras entre a mídia oligárquica e o juiz Sérgio Moro à frente da matilha punitiva de Curitiba. O condottiere da Operação Lava Jato já recebera troféu da família Marinho e se encaminhava para virar, com direito a infindáveis honrarias, o xodó do establishment anti-PT.
Por Nirlando Beirão*
Quando o vazamento faveria a Lava Jato, Deltan se mostrou favorável ao que agora chamam de "crime".
A imprensa brasileira é realmente a favor da liberdade de imprensa? Há boas razões para duvidar. O caso The Intercept, por duas graves circunstâncias, levanta dúvidas sobre a questão.
Por Fernando Haddad, na Folha de S.Paulo
O encontro antecederá a visita de Moro à Câmara, agendada para o próximo dia 26
Grupo de samba apresentou em bar carioca a paródia da música “Quem te viu, quem te vê”, de Chico Buarque. A reunião comemorava os 75 anos do cantor.
Glenn Greenwald, com sua coragem, mudou a vida da sociedade brasileira contemporânea. Aquilo que só iríamos descobrir quando nada mais importasse, como na ação americana no golpe de 1964, sabemos agora, quando os patifes e eles são muitos ainda estão em plena ação. Muito ainda está por vir, mas todos já sabemos o principal: a Lava Jato, a joia da coroa do moralismo postiço brasileiro, foi para o brejo.
Por Jessé de Souza*
Ministro da Justiça e Segurança Pública está com imagem irremediavelmente trincada.
Senadores receberam documento relatando pelo menos um caso rumoroso envolvendo o então juiz.
Deputados avaliaram que o depoimento do ex-juiz Sérgio Moro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado só agravou a situação do ministro do governo Bolsonaro. Não há dúvida de que ele mentiu quando questionado sobre interferência na composição da bancada acusatória do processo do triplex contra o ex-presidente Lula. Esse é o teor das novas conversas entre Moro e o coordenador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol.
Num flagrante de vassalagem dos procuradores da Operação Lava Jato diante do então juiz Sérgio Moro, trecho inédito revelado da conversa travada no Telegram entre procuradores da República — desta feita entre Deltan Dallagnol e Carlos Fernando dos Santos Lima — evidencia que os fatos contradizem a fala do ministro na audiência desta quarta na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. A informação é do Blog de Reinaldo Azevedo, no Portal UOL.
O ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) mentiu aos senadores durante audiência, nesta quarta-feira (19), à Comissão de Constituição e Justiça. O ex-juiz, flagrado em colaboração ilegal com procuradores da Operação Lava Jato, procurou relativizar um dos atos mais criminosos sob sua magistratura: o grampo que ele realizou, em 2016, de uma conversa telefônica da então presidenta Dilma Rousseff com o ex-presidente Lula.