O volume de água armazenada no principal manancial de abastecimento da região metropolitana de São Paulo, o Sistema Cantareira, teve nova baixa neasta sexta-feira (14) atingindo 7,3% ante 7,4% registrados neste sábado (13), mesmo com um acumulado nos dois últimos dias de 9 milímetros de chuva sobre as seis reservas que compõem o sistema.
A não ser que 1- tenhamos chuvas absolutamente históricas ou 2- os técnicos da Sabesp apresentem uma solução mágica (indisponível até o presente momento), quase 5 milhões de pessoas passarão a virada de ano sem água na região metropolitana de São Paulo em pouco mais de 20 dias.
Por Sergio Reis, especial para o Blog do Nassif*
Sem chuva, o nível de todas as represas que abastecem a região metropolitana de São Paulo caiu neste domingo (7), informou a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Segundo a companhia, o nível do Sistema Cantareira, que atende a 6,5 milhões de pessoas, registrava ontem 8,1% e hoje passou a 8%.
A nova diretoria da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben), empossada nesta sexta-feira (5) na Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) para o biênio 2015/2016, defendeu o papel dessa matriz energética, no atual momento de crise do sistema hidrelétrico brasileiro.
As chuvas sobre São Paulo não interromperam a sequência de quedas do Sistema Cantareira. Nesta sexta-feira (5), o nível dos reservatórios registrou 8,2%, uma redução de 0,1 ponto percentual em relação a quianta-feira (4), segundo medição da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
O nível do o Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da região metropolitana de São Paulo (incluindo parte da capital paulista), voltou a cair atingindo nesta quarta-feira (3) apenas 8,4% de sua capacidade de armazenagem, segundo a medição diária feita pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Na terça-feira (2), o volume estava em 8,5%.
A capacidade dos reservatórios do Sistema Cantareira segue em queda e chegou a 8,7%, segundo medição divulgada nesta segunda-feira (1º) pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo.
As chuvas que atingiram nos últimos dias os mananciais que formam o Sistema Cantareira não foram suficientes para elevar o volume de água armazenado na represa, que caiu nesta quinta-feira (27) para 9,1% da capacidade.
Recentemente, a Sabesp divulgou uma nota sobre a qualidade da água da reserva técnica do Sistema Cantareira, o volume morto, que está sendo usado para abastecer a região metropolitana de São Paulo. Como em toda a novela da crise hídrica, a população não está sabendo do que está em curso.
A crise da água que assola o estado de São Paulo está alcançando patamares alarmantes, sem que o governo estadual tome atitudes para resolver o problema. Para denunciar essa postura e a gravidade da situação à população o Sindicato de Água, Esgoto e Meio Ambiente de São Paulo (Sintaema), em parceria com a CTB, promoveu na manhã desta terça-feira (25) mais um ato de protesto que percorreu as ruas da região central da capital paulista.
Em quedas sucessivas há 10 dias, o volume de água armazenado no Sistema Cantareira chegou nesta segunda-feira (24) a 9,4%. Os dados fazem parte do levantamento diário divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. No dia 15, começou a ser bombeada a segunda parte do volume morto, água que fica abaixo do nível das comportas.
A cada dia que passa a crise da água em São Paulo ganha contornos mais e mais dramáticos para os habitantes da região metropolitana. Os relatos de desabastecimento se espalham e o segundo volume morto está com os dias contados.
Por Edson Domingues, para o Diário do Centro do Mundo*