O ministro do STF Gilmar Mendes estendeu a suspeição do ex-juiz, já comprovada no caso do Triplex do Guarujá, para os processos do sítio de Atibaia e do imóvel do Instituto Lula
Em abril deste ano, o plenário já havia formado maioria para manter a decisão, mas o julgamento foi interrompido após o ministro mais antigo do STF, Marco Aurélio de Mello, ter pedido mais tempo para analisar o caso.
A decisão mantém o ex-presidente no páreo para a disputar as eleições presidenciais. Além disso, todas as supostas provas geradas contra Lula estão anuladas. Para investigá-lo, um novo juiz terá que começar da estaca zero
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“Essa questão está resolvida. Porque, de fato, nós julgamos o habeas corpus (da suspeição de Moro na Segunda Turma)”, disse o ministro
Por 3 votos contra 2, a Segunda Turma do STF decidiu pela suspeição de Moro. Dessa forma, todo o processo do caso do tríplex do Guarujá foi anulado.
Continuidade será a partir do voto vista do ministro Nunes Marques. As apostas são que ele irá acompanhar a divergência, no sentido de considerar Moro suspeito.
Para a defesa do ex-presidente Lula, o julgamento da suspeição do ex-juiz da Lava Jato é importante porque o ministro Edson Fachin manteve válidos os atos que instruíram as investigações
A suspeição de Moro deve ser julgada pela 2ª Turma do Supremo ainda no primeiro semestre, conforme afirmou o ministro Gilmar Mendes em entrevista para a Globo