O alarde não foi à toa. Desde antes do lançamento de Amor e Revolução — novela que relembra os porões ditatoriais brasileiros —, o SBT fazia campanha pelo que seria o primeiro beijo gay em uma telenovela nacional. A estratégia deu certo.
A tão falada cena do beijo entre as personagens de Luciana Vendramini e Gisele Tigre na novela Amor e Revolução, prevista para ser exibida no capítulo desta quarta-feira (11), não foi ao ar no SBT. No início do episódio, o diálogo que levaria ao desfecho com o beijo entre duas mulheres, teve a sequência cortada e retomada nos instantes finais da trama.
Americanos das classes média e baixa estão cancelando suas assinaturas de TV a cabo e desativando seus telefones fixos, adequando seus orçamentos à persistente estagnação da economia dos Estados Unidos. Novas estimativas da Nielsen, a companhia de medição especializada em mídia, mostram que o número total de lares americanos com televisores vai cair mais de 2 pontos percentuais no próximo ano, na primeira queda em 20 anos.
As TVs comunitárias estão mais próximas de começar a receber aporte financeiro de anúncios institucionais. A Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom/PR) reafirmou, em ofício endereçado à Frente Nacional pela Valorização das TVs do Campo Público (Frenavatec) no início deste mês, que procederá com a inclusão das TVs Comunitárias nos planos de mídia do Poder Executivo Federal.
Nesta terça-feira (26), quando completou 46 anos de existência, a Globo recebeu de presente uma notícia nada agradável. Dados apontaram que a emissora teve somente 16,2 pontos de média de audiência do início do ano até agora, entre 7h e 0h na Grande São Paulo. Esse resultado está 0,3 ponto abaixo da média registrada ao longo de todo o ano de 2010 e é o mais baixo registrado pela emissora do Jardim Botânico, desde sua fundação.
À medida que foi se tornando mais fraca a programação da TV Cultura, foram ganhando mais espaço, na rede nacional de emissoras públicas, os programas da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), ligada ao governo federal. Nascida da fusão entre a TVE do Rio e a Radiobrás, estatal federal, a empresa mantém a TV Brasil — que deu início a suas transmissões em dezembro de 2007.
A novela Amor e Revolução vem rendendo. Desta vez, um portal militar resolveu fazer um abaixo-assinado contra a novela de Tiago Santiago, que aborda o período do regime militar no Brasil (1964-1985). Os donos do site – provavelmente acostumados à censura que perdurou na ditadura – querem que a trama seja proibida de ir ao ar no SBT.
A tragédia de Realengo é algo tão insano que exige reflexão sobre a cobertura na forma de espetáculo que vemos na TV, nos portais da imprensa corporativa. A alma do negócio, no jornalismo televisivo, é falar e exibir. O silêncio, a reflexão, a sobriedade, derruba a audiência, quando no calor dos acontecimentos o telespectador, de boa-fé, busca respostas e explicações lógicas para algo tão insensato.
Por Helena Sthephanowitz, no blog Os Amigos do Presidente Lula
A TV estatal cubana acusou o ex-chefe do escritório da agência Reuters em Havana, Anthony Boadle, de intermediar contatos entre um agente cubano com um espião da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA), informou a Associated Press (AP). As denúncias foram feitas na última segunda-feira no programa Razões de Cuba, cujo tema são complôs contra o regime cubano.
Não sei no que vai dar lá no final, mas o simples fato de o tema servir de ambientação para uma novela na televisão já é importante para a história viva do Brasil. Esta semana, o SBT lançou a novela Amor e Revolução, numa ousada e louvável empreitada de resgate da memória nacional.
Por Jaime Sautchuk, especial para o Vermelho
O presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Federal, deputado José Carlos Araújo (PDT-BA), negou nesta quinta-feira (31) o pedido do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) para prestar esclarecimentos ao colegiado sobre comentários racistas que fez em um programa de televisão, exibido no último dia 28. Diante das críticas às suas declarações, Bolsonaro encaminhou requerimento ao conselho, mas a manobra foi em vão.
Sofrendo há sete com a fuga de telespectadores, a Rede Globo de televisão reviu sua meta de audiência e diminuiu em quatro pontos a média ideal de ibope diário. Segundo a coluna "Outro Canal" desta quinta-feira (31), da Folha de S.Paulo, a emissora estabeleceu como meta 18/19 pontos de média no Ibope.