Com todo o respeito pelos militares que usam os tanques para defender direitos dos povos, a verdade é que sempre ouvi dizer que o voto é a arma do povo.
Por José Goulão, no Jornalistas sem Fronteiras
Os Conselhos Operários e Populares na Ucrânia Oriental são um embrião da democracia socialista. As milícias populares são o germe de um Exército de Libertação. Análise de James Petras em CX36, segunda 5 de maio de 2014, por CX36, Radio Centenário desde Montevidéu (Uruguai).
Há exatos 69 anos chegava ao fim a Segunda Guerra Mundial, restava derrotado o nazi-fascismo na Europa. Ainda que esse resultado tenha sido uma obra colossal de várias nações, inclusive a brasileira, é inegável o peso decisivo da URSS para a vitória, primeiro estado socialista da história.
Por Bruno Lobão*, especial para o Portal Vermelho
O chanceler russo Serguei Lavrov enfatizou a incompatibilidade da realização de eleições na Ucrânia, em 25 de maio, com a operação militar do governo interino contra civis, no leste. Nesta sexta-feira (9), as comemorações do Dia da Vitória foram marcadas pelo ataque militar, inclusive com tanques, ao centro da cidade de Mariupol, na província de Donetsk. Duas pessoas morreram e oito ficaram feridas, de acordo com a agência de notícias Interfax.
Os países da Comunidade de Estados Independentes (CEI) poderão criar uma corte análoga ao Tribunal Internacional de Justiça para uma investigação independente dos crimes das novas autoridades ucranianas. Essa proposta foi apresentada pelos deputados da Duma de Estado, o parlamento da Rússia.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas debate a situação ucraniana nesta quinta-feira (8). No dia anterior, o presidente russo Vladmir Putin analisou os recentes acontecimentos no leste da Ucrânia com o presidente suíço Didier Burkhalter, que também preside a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
O PCdoB lançou uma nota para expressar a sua solidariedade aos comunistas e ao povo ucraniano, em geral, frente à intensificação da violência fascista e neonazista, desde o golpe respaldado pelas potências ocidentais, em fevereiro. Leia a íntegra do documento, a serguir.
Por mais que o regime golpista na Ucrânia e seus apoiadores queiram projetar uma imagem da “moderação ocidental”, há certo elemento do filme Doutor Fantástico, sobre a corrida armamentista, da década de 1960, escreve Robert Parry, no portal independente Consortium News. O elemento “não pode impedir o nazismo de reaparecer de vez em quando, como quando o personagem de Peter Sellers, neste filme clássico, não pode impedir o seu braço direito de fazer a saudação ‘Hail , Hitler’,” diz Parry.
Pobre Otan. Malditos soviéticos. A generosa Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) gastou duas décadas “tentando construir uma parceria” com a Rússia. Mas agora, “claramente os russos declararam a Otan adversária deles. Assim sendo, temos de começar a ver a Rússia, não mais como parceira, mas como adversária” – nas palavras do vice-secretário-geral da Otan, Alexander Vershbow, ex-diplomata norte-americano/empregado do Pentágono.
Por Pepe Escobar*, no Asia Times Online
O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos exigiu nesta terça-feira (6) do governo de facto da Ucrânia que demonstre pleno respeito pela vida das pessoas e investigue os recentes atos de violência.
O ministro das Relações Exteriores Serguei Lavrov expressou sua desconfiança nas conversações entre 47 países sobre a crise na Ucrânia, que decorrem na capital austríaca, Viena, deste esta segunda-feira (5). Enquanto os chanceleres do Conselho da Europa discutem novamente a questão, os episódios de violência evidenciam a agressividade dos grupos fascistas, que se apoiaram na ingerência das potências ocidentais desde que tomaram as ruas da Ucrânia e, depois, o governo.
Em nome da Presidência do Conselho Mundial da Paz, repudiamos com todas as nossas forças a escalada das ações militares do governo golpista da Ucrânia contra os movimentos federalistas do Sul e Leste do país, assim como o apoio explícito que este governo vem dando às ações criminosas cometidas por neonazistas.
Por Socorro Gomes, presidenta do Conselho Mundial da Paz