Se nenhum governo ou ministério está livre de erros, o que dizer desse ministério, tão desorganizado e com gente tão despreparada.
O professor do Departamento de Filosofia da USP diz que a autonomia das universidades está sendo atacada por novo decreto do governo Bolsonaro.
Protestos em todo o país, catalisados pelo aumento de taxas e uma lei discriminatória contra muçulmanos, têm na vanguarda a JNU, universidade invadida por grupos mascarados com apoio de autoridades. Manifestações estão sendo vistas como contestação ao regime.
O abaixo-assinado virtual pede apoio à devolução, pelo Congresso Nacional, da Medida Provisória 914/2019 que altera a escolha dos dirigentes da universidades e institutos federais.
Esse governo é contra a educação, sobretudo a pública e a de qualidade.
A deputada que atua na frente da Educação na Câmara, criticou a medida, considerada por ela como grave.
A imaginação tem uma função política porque ela nos permite a orientação entre passado e futuro, entre o próximo e o distante. A imaginação tem isto de especial, ela é livre, e portanto não está sujeita, de modo impositivo, às regras do bom senso, e nem mesmo, talvez, às regras da lógica.
Por Daniel Tourinho Peres*
Ex-presidentes da Andifes entregaram à Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (17), um manifesto em defesa das universidades federais. As instituições passam por uma crise sem precedentes, devido aos cortes de verbas do governo Bolsonaro. As deputadas Alice Portugal e Jandira Feghali levaram apoio à luta da comunidade universitária.
Por Walter Félix, do PCdoB na Câmara
Bolsonaro vem rompendo com a tradição de nomear para a reitoria o primeiro dos três nomes da lista encaminhada pelas universidades.
Com um extenso currículo no meio acadêmico, o ex-reitor da UFBA e professor da USP, Naomar de Almeida Filho, em entrevista ao site da Fiocruz, defendeu que a universidade precisa se recriar como espaço popular, mas que no contexto atual a atividade universitária sobre agressão, e não apenas ameaça, diz.
O Ministério da Educação (MEC) já admite que o projeto “Future-se” – aposta do governo Jair Bolsonaro (PSL) para privatizar o ensino superior – será um fracasso. Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o ministro Abraham Weintraub projetou que apenas “um quarto” das 68 universidades federais do País pode aderir à iniciativa. A rejeição ao programa foi manifestada por inúmeros reitores do País, mas Weintraub, do alto de sua arrogância, atribuiu a crise ao “pessoal militante politicamente”.
Escrevo estas mal traçadas linhas para expressar minha irrestrita solidariedade e sororidade à Professora Doutora Georgina Gonçalves, carinhosamente conhecida na UFRB e em toda a Bahia como Gina.
Por Ângela Guimarães*