Após o anúncio do rompimento dos laços entre Venezuela e Colômbia, o argentino Nestor Kirchner, secretário-geral da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), o presidente temporário da organização, o equatoriano Rafael Correa, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva começaram a costurar um plano para a crise. A ideia é retirar o imbróglio do âmbito da OEA e levá-lo à Unasul, para evitar que a interferência dos EUA desequilibre as negociações em favor da Colômbia e contra a Venezuela.
Nas últimas semanas, o presidente venezuelano Hugo Chávez passou diversos sinais conciliadores para o mandatário eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, que tomará posse dia 7 de agosto. O retorno também foi promissor: o novo chefe de Estado colombiano revelou-se disposto a construir uma agenda positiva, que permitisse o pleno reatamento entre os dois países.
Por Breno Altman*, em Oprea Mundi
A decisão do governo colombiano em insistir na acusação de que a Venezuela abrigava guerrilheiros colombianos das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do Exército de Libertação Nacional (ELN) fez com que o governo venezuelano reagisse e cortasse os laços diplomáticos entre os dois países nesta quinta-feira (22).
No dia 26 de setembro, a Venezuela terá eleições parlamentares. Há quatro anos, a oposição oligárquica optou por boicotá-las e não participar na tentativa vã de deslegitimar o processo bolivariano. O tiro saiu pela culatra e, desta vez, ao que parece, vai mesmo participar.
Por Pedro Campos, em Avante!
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou nesta terça-feira (20) que o governo agora passa a ter 48,5% das ações do conglomerado Globovisión, e que nos próximos dias será designado um representante do governo para fazer parte da diretoria da empresa.
Documentos evidenciam que mais de 150 repórteres foram capacitados e treinados pelas agências estadunidenses e 25 páginas web foram financiadas na Venezuela com o dinheiro estrangeiro.
Por Eva Goliger*, em Adital
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse neste domingo (18) que as acusações colombianas sobre a suposta presença de guerrilheiros em seu país são parte de uma campanha norte-americana contra os "projetos de soberania" impulsionados na América Latina.
O governo da Venezuela rejeitou nesta sexta (16) as acusações da Colômbia de que Caracas teria permitido a presença das Farc em seu território, dizendo que a alegação pretende prejudicar os laços entre os países antes da posse do novo presidente colombiano. Por conta da acusação, a Venezuela chamou para consulta o seu embaixador em Bogotá e anunciará "medidas políticas e diplomáticas" em resposta às "agressões".
Os restos mortais do libertador Simón Bolívar foram exumados na madrugada desta sexta-feira (16), em Caracas, durante um procedimento científico de 19 horas, em que as autoridades afirmaram ter descoberto resultados significativos. Os restos mortais foram exumados para serem estudados e para que possam comprovar se o prócer de fato morreu de tuberculose em 1830.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, determinou que o Ministério de Relações Exteriores faça uma revisão dos acordos firmados com o Vaticano. A decisão ocorre em meio à troca de críticas entre Chávez e a Igreja Católica. A ordem do presidente foi transmitida ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Nicolás Maduro.
O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) ativou neste sábado (10) 12 mil 471 pontos vermelhos em todo o país, onde espera mobilizar sua militância, durante às eleições legislativas do próximo 26 de setembro. As instalações correspondem a mesma quantidade de centros eleitorais da Venezuela.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e o do Equador, Rafael Correa, realizaram nesta terça-feira (6) sua primeira transação financeira pelo Sucre (Sistema Único de Compensação Regional). Caracas, por meio do Banco da Venezuela, transferiu – pela internet e ao vivo na TV – 1.984.015 sucres para o Banco Central do Equador pela compra de mais de cinco mil toneladas de arroz. O dinheiro será repassado ao Banco Nacional de Fomento equatoriano.