Em carta dirigida ao governador reeleito de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), o dirigente do MST, Jaime Amorim, apela ao governador para que se investigue com profundidade o assassinato de lideranças camponesas no Estado. A última vítima da pistolagem latifundiária foi Cícero de Lima Costa, o Betão, 42, vice-presidente da cooperativa do assentamento Catalunha.
Era abril de 2017 quando Inaldo Serejo Gamela, liderança indígena do Maranhão, foi vítima de um ataque arquitetado por fazendeiros atuantes no estado. A ação ocorreu durante a tentativa de retomada de uma terra originalmente indígena que foi grilada nos anos 1970 e hoje é alvo de um intenso conflito entre povos tradicionais e latifundiários.
Cristiane Sampaio
O dia 12 de agosto entrou para a história do Brasil como um importante marco da resistência feminina no movimento sindical. Nesse dia, em 1983, era assassinada Maria Margarida Alves, então presidenta do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, Paraíba.
“Já conferi na lista, mãe. Meu nome não está lá”, garantiu Leoci Resplandes de Sousa, poucos dias antes de ter o corpo transformado numa peneira.
Por Eliane Brum*
O Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) denuncia o assassinato do militante e líder camponês no estado do Pará, Katison de Souza, na manhã deste sábado (2). O jovem saia todos os dias por volta das 6h30 para a casa de seu pai onde trabalhava. No caminho foi abordado e atacada por vários golpes de facão. O líder camponês foi encontrado à beira da estrada já sem vida em Santa Izabel-PA.
O assassinato de 10 trabalhadores sem terra na fazenda Santa Lúcia no Sul do Pará completa um ano nesta quinta-feira (24). 17 policiais (civis e militares) foram indiciados mas ainda não foram encontrados os mandantes do crime. O trabalho da perícia desmascarou a versão de confronto dos policiais e apontou para execução sumária. Neste dia, entidades de direitos humanos realizaram um tuitaço exigindo justiça para o caso.
A diocese de Marabá (PA) da Comissão Pastoral da Terra (CPT) denunciou nesta segunda-feira (7) uma sessão de tortura praticada por pistoleiros contra um grupo de 10 famílias sem-terra, acampadas às margens do Rio Araguaia, no município de São João do Araguaia.
Número de lideranças políticas do campo assassinadas cresceu 15% de 2016 a 2017. Ameaças e mortes fazem parte da vida cotidiana de moradores que lutam pela garantia de direitos nas áreas rurais do país
Por Thalyta Martina
Mais de cem famílias de Sem Terra que estavam ocupando a fazenda Bom Jesus, uma área pública da Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais), na região de Montes Claros, ficaram reféns de um grupo de fazendeiros e jagunços armados entre a madrugada do dia 17 e o final do dia 18.
Enquanto a Comissão Pastoral da Terra (CPT) se preparava para divulgar, nesta segunda-feira (16), os números de assassinatos por conflitos no campo no Brasil em 2017, mais um corpo foi encontrado.
Por Vinicius Mansur
Em 26 de março de 1998, no início da noite de uma terça-feira, Onalício Araújo Barros e Valentim Silva Serra, lideranças do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no estado do Pará, foram alvejados com tiros de arma de fogo durante o despejo de famílias que ocupavam a Fazenda Goiás 2, no município de Parauapebas.
Rute Pina, de Parauapebas (PA) Especial para o Brasil de Fato
O Acampamento Helenira Resende, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), foi atacado por um avião que despejou agrotóxico nas famílias acampadas na tarde deste sábado (17), no sudeste do Pará.
Por Marcos Aurélio Ruy*