Decreto do governador Geraldo Alckmin (PSDB) que cria o 1º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), da Polícia Militar (PM), foi publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo na última quinta-feira (7). O grupamento, que tem entre suas atribuições “ações de controle de distúrbios civis e de antiterrorismo”, contará com 413 policiais das forças táticas da PM das cidades do interior paulista Campinas, Valinhos, Paulínia, Indaiatuba e Vinhedo treinados em ações de policiamento de choque.
Pesquisa divulgada na tarde da última quinta-feira (12) pelo Instituto Sou da Paz indicou que 19% dos homicídios registrados na capital paulista, entre janeiro de 2012 e junho de 2013, tiveram indícios de execução (quando o autor tem a intenção de matar, premeditando o crime). A pesquisa analisou 1.777 boletins de ocorrência.
Um dos cartões-postais mais cariocas, a Praia do Arpoador, em Ipanema, zona sul da cidade, foi palco no sábado (30) de manifestações artísticas para denunciar a violência policial e refletir sobre as relações humanas. Em uma das performances, 100 quilos de beterraba desidratada foram despejados na praia e coloriram o mar de vermelho em referência à "falta de amor".
Cerca de 400 pessoas, entre militantes de direitos humanos, amigos e familiares, marcharam na quarta-feira (13) na zona norte de São Paulo, pedindo justiça para o caso de Douglas Rodrigues,o jovem de 17 anos que foi assassinado pelo policial militar Luciano Pinheiro, de 31, em uma abordagem na Vila Sabrina. O crime ocorreu em 27 de outubro e motivou pelo menos dois grandes protestos na região nos dias seguintes.
A reincidência de ações violentas nas diversas manifestações e protestos ocorridos pelo país e, com mais intensidade, nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, enseja muito mais do que as respostas habituais e a simples repressão contra aqueles que praticam ilícitos e depredam o patrimônio público e o privado.
Por José Dirceu*
O Ministério Público (MP) de São Paulo ofereceu denúncia à Justiça contra um coronel da Polícia Militar de São Paulo por abuso de autoridade durante a reintegração de posse da Comunidade Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), em janeiro do ano passado. O nome do coronel, que comandou o efetivo policial durante a reintegração de posse, não foi revelado pelo MP. A denúncia, oferecida pelo promotor de Justiça Laerte Fernando Levai, foi encaminhada nesta quinta (31) à Justiça.
Repórter, que já estava machucada por dois disparos de balas de borracha desferidos pela Tropa de Choque da PM, ainda sofreu outra agressão estúpida por um agente da polícia de Alckmin.
Repórteres fotográficos, cinematográficos, redatores e dirigentes sindicais se reuniram na tarde desta segunda-feira (28), no auditório Vladimir Herzog do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), para denunciar as agressões contra os profissionais por parte da Polícia Militar de São Paulo, intensificadas a partir de 13 de junho. Esta atividade antecedeu ato público realizado na praça Roosevelt, no centro de São Paulo.
Ao menos seis ônibus e três caminhões foram incendiados no início da noite desta segunda-feira (28) em um protesto na rodovia Fernão Dias, zona norte de São Paulo. O ato foi uma reação à morte do estudante Douglas Rodrigues, de 17 anos, executado pelo soldado Luciano Pires, de 31 anos, na Vila Medeiros, zona norte de São Paulo, na tarde de domingo (27).
Diante do tratamento histórico da policia para com o povo, sobretudo com o de periferia, não é difícil entender o porque jovens espancaram o tenente coronel na manifestação que aconteceu na última sexta-feira, 25.
Por Joseh Silva*, Carta Capital
A convocação para o Grito da Liberdade, na quinta-feira (31), em frente ao Fórum do Rio de Janeiro, é contra as prisões arbitrárias, feita por atores globais despidos de personagens de novelas e de merchandising.
A Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos realizou esta semana, na Câmara dos Deputados, em Brasília, um ato para que o presidente da Casa coloque em votação o projeto que extingue o Auto de Resistência, uma medida administrativa criada durante a ditadura militar brasileira para legitimar a repressão policial comum à época.