Dados são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que mostram que assassinatos no Brasil caíram 11%, enquanto mortes nas mãos da polícia aumentaram 19%, cujas vítimas são homens (99%), negros (75%) e jovens (78%).
O 13º Anuário de Segurança Pública, divulgado nesta terça-feira (10) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), apresenta dados alarmantes sobre o crescimento da violência principalmente contra as mulheres, os negros e os mais pobres no Brasil do pós-golpe de Estado de 2016. Foram 57.341 mortes violentas intencionais no ano passado, índice 10,8% inferior a 2017. Mas a análise dos dados mostra que a violência cada vez mais tem cor, gênero e classe social.
Por Marcos Aurélio Ruy
Casos de violência policial e estatísticas recentes evidenciam um governo para quem "abate" é solução para segurança pública fluminense. Amadorismo de policiais de "cabeça quente, coração aflito e dedo nervoso" é letal.
O sequestro e a morte do sequestrador no Rio de Janeiro merecem reflexão filosófica sobre civilização e barbárie, o crime e os criminosos que dizem combater a violência.
Por Osvaldo Bertolino
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) emitiu nota de repúdio nesta sexta-feira (16) como resposta às declarações do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, que culpou os “defensores dos direitos humanos” pela morte dos jovens nos últimos dias. “A política de segurança defendida pelo governador tem como método violência e morte, enquanto a que os defensores de direitos humanos defendem é a política da vida para todos”, destacou a entidade.
Levantamento inédito da Agência Pública mostra que 144 civis responderam por crimes militares como desobediência e desacato durante Operações de Garantia da Lei e da Ordem. Especialistas dizem que uso de Justiça Militar para julgar civis fere princípio democrático. Enquanto civis são condenados por crimes leves, nenhum militar foi punido por homicídio de civil durante GLO.
Por Ana Karoline Silano e Natalia Viana*
No Rio de Janeiro, o primeiro trimestre de 2019 teve o maior número de mortes cometidas por policiais desde 1998, ano em que o Instituto de Segurança Pública do estado passou a registrar a estatística. Antes chamados de "autos de resistência", as atuais "mortes por intervenção policial" somaram 434 casos nos primeiros três meses deste ano. O número corresponde a uma taxa de 2,5 mortes causadas por policiais a cada cem mil habitantes, ou sete pessoas por dia.
Proposta do ministro Sérgio Moro está recheada de artificialidades.
Mais uma criança morreu baleada no Rio de Janeiro. Kauan Peixoto tinha apenas 12 anos e morava na comunidade da Chatuba, em Mesquita, na Baixada Fluminense. Esse tipo de tragédia, causada pelo fracasso da gestão da segurança pública e pelo desprezo contra o pobre, impõe um desafio político e humano gigantesco ao povo do Rio.
Por Marcelo Lima Jr*
Por sua obsessão contra Lula e às forças de esquerda e sua adoração ao deus-mercado, a imprensa burguesa transformou o juiz Sergio Moro – chamado por muitos magistrados de juizeco inexpressivo do interior do Paraná – em herói nacional.
Por Fernando Brito, no Tijolaço
Em entrevista para a agência Pública, o sociólogo José Cláudio Souza Alves, que estuda as milícias há 26 anos, explica as relações entre legisladores e milicianos e diz que a família Bolsonaro é herdeira política de deputados ligados a grupos de extermínio nos anos 90.
Confira, abaixo, trechos da entrevista: