Era a primeira tarde de agosto de 2015. Sentado na escadaria da Igreja Missão da Paz, no bairro Glicério, em São Paulo, Hudson Prohete, de 28 anos, tinha o descanso merecido depois de uma semana intensa de trabalho em um canteiro de obras na capital paulista. Era o momento na semana em que ele tentava resgatar suas origens e se conectar com o passado.
O acampamento Hugo Chaves sofreu esta semana mais um ataque violento de pistoleiros e do fazendeiro Osvaldo Saldanha. Os ataques começaram na última segunda-feira e três caminhonetes ajudam na ação criminosa.
"Todos os nossos atos são pacíficos e organizados. Em todos os atos fazemos reuniões com o comando da Polícia Militar, onde são definidos trajetos e tempo do ato. Já fizemos, inclusive, reuniões com a própria FIESP para evitar conflitos". Este é um trecho da nota divulgada nesta quarta-feira (14) pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) contestando a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, que responsabilizou a central pela ocupação no prédio da entidade nesta terça-feira (13).
O único grupo etário que não seguiu a tendência de diminuição nos níveis de mortalidade no país nos últimos anos é dos homens jovens. A afirmação é do pesquisador Márcio Minamiguchi, integrante da equipe do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística que divulgou, nesta quinta-feira, a Tábua Completa para a Mortalidade do Brasil em 2015.
O seminário "Diálogos sobre Segurança Pública: experiências Brasil e Reino Unido" realizado nesta quarta-feira, no centro do Rio, compartilhou experiências e analisou os desafios e estratégias possíveis para os problemas enfrentados nesse campo.
Apesar de todas as mudanças demográficas ocorridas no Brasil nos últimos anos, um cenário alarmante permanece inalterado: a grande quantidade de homens que morrem na juventude de causas violentas. Os dados divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE mostram que 33% das pessoas que morreram de causas como acidentes de carro ou homicídio em 2015 eram do sexo masculino e tinham entre 15 e 29 anos.
As primeiras notícias informaram que “Um engenheiro matou a tiros o filho estudante universitário e cometeu suicídio. Alexandre José da Silva Neto, o pai, não aceitava a participação do filho Guilherme Silva Neto em protestos, como a ocupação da universidade, onde o jovem cursava matemática”. Depois, foi noticiado que Alexandre era possessivo e queria que o filho pensasse como ele.
Por Urariano Mota*, no Diário de Pernambuco
Cerca de 100 famílias reocuparam a fazenda Santa Maria, localizada em Ruy Barbosa, na Chapada Diamantina, na manhã deste domingo (06), com o objetivo de denunciar a improdutividade da área e agilizar o processo de desapropriação para fins de Reforma Agrária.
Os golpistas de 2016 vieram para ficar. Só quem viver verá e poderá contar a nova etapa do Estado de exceção no Brasil.
Por Marcio Pochmann*, na RBA
As ações de difamação, violência física e ameaças contra os estudantes que participam do movimento de ocupações de escolas em todo o Brasil serão debatidas em reunião entre lideranças estudantis e instituições ligadas aos direitos humanos e de proteção e promoção das crianças e adolescentes, nesta terça-feira (1o/11), na Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara.
O Brasil mata mais que um país em guerra. Entre os anos de 2011 a 2015, foram registradas mais mortes violentas aqui do que na Síria. São mais de 278 mil casos de homicídios dolosos, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e outras decorrentes da intervenção policial no Brasil contra 256 mil mortes da guerra síria.
Parece que o Movimento Brasil Livre (MBL), grupo recém-criado de extrema direita, está obcecado com a ideia de repetir os “feitos” do Comando de Caça aos Comunistas (CCC), ação promovida por jovens favoráveis à ditadura militar que perseguia e matava contrários ao regime. Com pouca adesão, porém com um grande arsenal de armas de fogo e sede de violência, o bando vem invadindo as escolas que estão ocupadas contra a Reforma do Ensino Médio, provocando cenas de pânico entre os estudantes.