O mundo atual em que a realidade se dá em pedaços e se desmancha no ar, e tudo deve ser consumido imediatamente sem pensar no passado nem se preocupar com as consequências do amanhã; também se perde o interesse em projetos duradouros capazes de melhorar a vida coletiva. Tal contexto de fluidez, de velocidade, de relações superficiais, foram assuntos bem explorados pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman, falecido no último nove de janeiro, aos 91 anos.
Por Elstor Hanzen*
Ele é a voz dos menos favorecidos. O sociólogo denuncia a desigualdade e a queda da classe média. E avisa aos indignados (movimento da Espanha) que seu experimento pode ter vida curta.
Filósofo polonês, morto na segunda-feira, é considerado um dos principais intelectuais do século XX.