À imprensa, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) disse que é hora da mobilização popular contra o golpe. "Precisamos mostrar ao povo brasileiro porque a presidenta está sendo retirada (…), sem que tenha cometido qualquer crime de responsabilidade". Vanessa denuncia "o tribunal de exceção". Essa denúncia veio do partido [PSDB] que perdeu as eleições. O caso é muito grave, pois estão "rasgando a Constituição e instalando um momento de completa desestabilização institucional no país".
Acompanhe ao vivo, com retransmissão da TV Senado, a sessão que votará o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff que começa às 9h desta quarta-feira (11). Cada senador terá 15 minutos para seu discurso. A sessão está dividida em três blocos: de 9h às 12h; das 13h às 18h; e das 19h até o termino da votação.
O líder do PCdoB na Câmara, deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), analisou a decisão da Advocacia Geral da União (AGU) em recorrer ao STF para suspender o processo de impeachment. “O Supremo Tribunal Federal não pode se omitir daquilo que foge à previsão constitucional, à previsão regimental. Quando tratou do rito do impeachment, eles não consideraram que fosse assunto interno da Câmara dos Deputados, espero que na análise desta fase final também não o façam”, declarou o depudado.
Ex-ministro dos governos José Sarney e Fernando Henrique Cardoso, o economista Luiz Carlos Bresser-Pereira avalia que o processo de impeachment é, na verdade, um "golpe parlamentar", uma "violência contra uma presidenta eleita regularmente". Para ele, a gestão do atual vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) deverá aprofundar o ajuste fiscal e voltar a apreciar o câmbio, fazendo com que o país demore ainda mais para sair da recessão.
Para o professor de Economia da Unicamp, Pedro Rossi, a agenda apresentada até então para um provável governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) aprofunda a recessão, reduzindo emprego e renda. Em entrevista ao Portal Vermelho, ele avalia que as reformas discutidas pelo peemedebista são "nocivas ao tecido social" e "ilegítimas", uma vez que não estão sendo discutidas com a sociedade e alteram o pacto social da Constituição de 1988.
Em entrevista, o secretário de Política e Relações Internacionais do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) José Reinaldo Carvalho, faz uma análise sobre as repercussões internacionais da tentativa de golpe em curso no Brasil. O vídeo foi produzido pela secretaria estadual de comunicação do PCdoB da Bahia.
Parlamentares e lideranças políticas renovaram denúncia de golpe no Brasil em vídeo organizado pela CTB no dia 1º de maio em São Paulo. Sobre a ameaça à democracia e do retrocesso dos direitos trabalhistas falou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT-SP). o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), o prefeito de São Paulo-SP, Fernando Haddad e os deputados (PT-SP), Arlindo Chinaglia e Orlando Silva (PCdoB-SP).
Assista ao vivo pela TV Vermelho a 6ª edição do Ciclo de debates: Que Brasil é Este?, que debate o tema: a mídia e a subjetividade dos brasileiros. O evento ocorre nesta segunda-feira a partir das 19 horas, na sede da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp), no centro da capital paulista, com os jornalistas Paulo Henrique Amorim e Renata Mielli.
A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) criticou, nesta segunda (09) a decisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de dar seguimento ao pedido de impeachment, desconsiderando a anulação da tramitação do processo na Câmara. Para Jandira, o Senado “não tem o direito de simplesmente não aceitar” a decisão da outra Casa legislativa. “Isso é que é brincar com a democracia”, disse.
Logo que a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) recebeu a notícia da decisão do presidente da Câmara, Waldir Maranhão, em anular o processo de impeachment contra a presidenta Dilma na Câmara, ela foi para as redes sociais comemorar. Para ela, o presidente não só anula o dia 17, mas todo o processo "desde que começou" e por isso, o processo que está no Senado deve voltar à Câmara, incluindo o vice-presidente Michel Temer. "Não vamos deixar que nenhum golpe avance em nosso país", ressaltou.
Aparentemente em um culto religioso, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) deixa claro sobre a sua parceria com Eduardo Cunha e elogia as qualidades do colega, afastado pelo STF, do mandato de deputado e da presidência da Câmara nesta quinta-feira (5). No testemunho, Temer assegura que Cunha passa pelo seu "crivo" e fala da parceria dos dois. "Eu tenho com Eduardo Cunha um auxilio extraordinário na Câmara". Segundo Temer, "as tarefas difíceis", ele entrega "à fé de Eduardo Cunha".
O professor de Direito Tributário da UFRJ e ex-técnico do TCU, Ricardo Lodi Ribeiro ressaltou na última terça-feira (3) na Comissão do Impeachment do Senado que "afastar um presidente da República pela razões que estão sendo discutidas na Comissão é algo absolutamente inédito em toda a história da humanidade. Não é pelo fato. Evidentemente que afastar uma presidente por essas razões é uma desproporcionalidade incompatível com o Estado Democrático de Direito".