O interino Michel Temer extinguiu o Ministério da Cultura mas foi pressionado pelos movimentos sociais e recuou. Porém, os avanços na política cultural da última década, instrumento importante no acesso de iniciativas populares ao investimento público, podem chegar ao fim. O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé realiza nesta segunda-feira (6) o debate "Os desafios da cultura brasileira" tendo o golpe como cenário. Assista ao vivo, as 19h, no Portal Vermelho
A página do Facebook da presidenta Dilma Rousseff publicou nesta segunda-feira (6), um vídeo em que o ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo, classifica como retrocesso a fusão entre o MCTI e o Ministério das Comunicações, feita pelo governo provisório e ilegítimo de Michel Temer. Segundo Aldo, os dois ministérios são importantes e têm agendas próprias. "A fusão subtrai valorização institucional tanto de um quanto do outro", destaca.
Pepe Escobar vê uma enorme possibilidade de Dilma voltar ao poder, com mobilização social.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) debatem sobre o golpe contra a democracia e os desafios da esquerda no Brasil com transmissão ao vivo da TV Vermelho.
Em mensagem à atividade de lançamento, no Rio de Janeiro, do livro A resistência ao golpe 2016, que conta como a população brasileira tem se organizado para impedir o afastamento definitivo da presidenta Dilma Rousseff, Lula manda seu apoio.
A presidenta do PCdoB, deputada Luciana Santos, avalia que é possível derrotar o golpe em curso no Senado e frear, assim, retrocessos levados adiante pelo governo “biônico” de Michel Temer. Segundo ela, para reverter os votos necessários e barrar o impeachment, é preciso ampliar a resistência, incorporando novos atores à luta. Nesse sentido, afirma, o PCdoB entrelaça a defesa da democracia à bandeira do plebiscito sobre novas eleições, que tem apoio de senadores e garante a soberania popular.
A passagem da tocha Olímpica pela cidade de Caruaru, no Agreste pernambucano, foi marcada por protestos contra o governo provisório de Michel Temer. Durante a transmissão ao vivo sobre os momentos que antecederam o evento, um repórter da TV Asa Branca – afialiada local da Rede Globo – evitou a todo custo dar espaço aos manifestantes ligados à União da Juventude Socialista (UJS) e ao Levante Popular, que seguravam faixas dizendo, "não reconheço governo golpista".
O Portal Vermelho, em parceria com os Jornalistas Livres, retransmite o lançamento do livro "A resistência ao golpe de 2016". Advogados, professores, jornalistas, cientistas políticos, artistas, escritores, líderes de movimentos sociais, brasileiros e estrangeiros reúnem em 450 páginas argumentos para denunciar a ruptura democrática em curso no Brasil, com a presença da presidenta Dilma Rousseff.
“Precisamos falar sobre violência, machismo, sobre a cultura do estupro. A cada 11 minutos uma mulher é violentada no Brasil. Uma pessoa pode, em rede nacional, fazer de um acontecimento trágico uma piada e provocar risos na plateia”, diz a atriz Letícia Sabatella em vídeo publicado na rede social.
O analista geopolítico e correspondente brasileiro Pepe Escobar*, em entrevista ao canal de mídia alternativo francês “Le Cercle des Volontaires”, esclarece que o afastamento da presidenta eleita Dilma Rousseff foi provocado pelo desejo norte-americano de se apropriar das riquezas do petróleo brasileiro, principalmente do pré-sal e lembra que tudo teve início com os grampos da NSA contra a presidenta Dilma Rousseff e a Petrobras.
O seminário "Caminhos da esquerda diante do golpe", que teve início nesta segunda-feira (23) na FFLCH da USP, no Butantã em SP, debateu entre outros assuntos, o papel dos movimentos de juventude na luta por mais conquistas no Brasil. O evento contou com a presença de Wellington Amorim (Coletivo Rua), Ícaro Andrade (Juntos), Erik Bouzan (JPT) e Jessy Daiane (Levante Popular da Juventude). A presidenta da Ubes, Camila Lanes também participou do debate. Abaixo o vídeo:
